O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M) acelerou a 0,73% em março, de 0,48% em fevereiro, informou nesta segunda-feira, 28, a Fundação Getulio Vargas (FGV). A alta acumulada em 12 meses pelo indicador, porém, arrefeceu de 13,04% para 11,63%. O avanço do INCC-M foi puxado pelo componente de Mão de Obra, que acelerou a 1,12% em março, de 0,19% em fevereiro. Já o índice de Materiais, Equipamentos e Serviços desacelerou de 0,75% para 0,37%.

Nas aberturas, o índice correspondente a Materiais e Equipamentos arrefeceu de 0,56% no mês passado para 0,29% em março, com destaque para o recuo de materiais para estrutura (0,06% para -0,33%). O índice de Serviços teve alívio a 0,79% em março, de 1,69% em fevereiro, puxado por taxas de serviços e licenciamentos (5,66% para 0,00%).

Influências

As principais influências para cima sobre o INCC-M de março partiram de ajudante especializado (0,24% para 1,09%), servente (0,53% para 0,86%), pedreiro (0,00% para 1,23%), elevador (1,83% para 1,57%) e carpinteiro (0,00% para 1,26%).

Em contrapartida, ajudaram a conter o avanço do índice os itens vergalhões e arames de aço ao carbono (-1,98% para -3,08%), esquadrias de alumínio (1,30% para -0,79%), cimento Portland comum (1,30% para -0,55%), condutores elétricos (0,38% para -0,25%) e compensados (2,09% para -0,53%).

Capitais

O INCC-M acelerou em quatro das sete capitais pesquisadas pela FGV em março: Belo Horizonte (0,27% para 3,42%), Brasília (0,28% para 0,30%), Recife (0,16% para 0,41%) e Salvador (0,97% para 2,24%). Na outra ponta, o índice arrefeceu em Porto Alegre (0,22% para -0,03%), Rio de Janeiro (0,52% para 0,40%) e São Paulo (0,57% para 0,12%).