A indústria brasileira chegou a julho operando 0,8% aquém do patamar de fevereiro de 2020: apenas oito das 26 atividades investigadas estão operando em nível superior ao pré-crise sanitária. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em julho de 2022, os níveis mais elevados em relação ao patamar de fevereiro de 2020 foram

os registrados pelas atividades de celulose e papel (7,9%), derivados do petróleo e biocombustíveis (6,8%), máquinas e equipamentos (6,6%), minerais não metálicos (3,2%) e metalurgia (2,2%).

No extremo oposto, os segmentos mais distantes do patamar de pré-pandemia são móveis (-29,1%), manutenção e reparação de máquinas e equipamentos (-21,8%), artigos de vestuário e acessórios (-16,9%), veículos (-14,0%) e têxteis (-11,2%).

Entre as categorias de uso, a produção de bens de capital está 8,6% acima do nível de fevereiro de 2020, e a fabricação de bens intermediários está 2,9% acima do pré-covid.

Os bens duráveis estão 22,7% abaixo do pré-pandemia, e os bens semiduráveis e não duráveis estão 4,9% aquém do patamar de fevereiro de 2020.