A indústria brasileira chegou a março operando 1,3% aquém do patamar de fevereiro de 2020: apenas 8 das 25 atividades investigadas estão operando em nível superior ao pré-crise sanitária. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal e foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira, 10.

Em março de 2023, os níveis mais elevados em relação ao patamar de fevereiro de 2020 foram os registrados pelas atividades de outros equipamentos de transporte (23,1%), máquinas e equipamentos (13,6%), produtos do fumo (10,2%) e farmacêuticos (7,1%). Também se mantinham acima do pré-pandemia alimentícios (5,3%), extrativas (3,1%), bebidas (0,7%) e derivados do petróleo (0,2%).

No extremo oposto, os segmentos mais distantes do patamar de pré-pandemia são móveis (-27,0%), artigos de vestuário e acessórios (-24,4%) e máquinas e materiais elétricos (-18,4%).

Entre as categorias de uso, a produção de bens de capital está 11,9% acima do nível de fevereiro de 2020, e a fabricação de bens intermediários está 2,2% acima do pré-covid.

Os bens duráveis estão 16,8% abaixo do pré-pandemia, e os bens semiduráveis e não duráveis estão 6,9% aquém do patamar de fevereiro de 2020.