A indústria brasileira chegou a novembro de 2022 operando 2,2% aquém do nível de fevereiro de 2020: apenas dez das 26 atividades investigadas estão em patamar superior ao pré-crise sanitária. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal, divulgada nesta quinta-feira, 5, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em novembro de 2022, os níveis mais elevados em relação a fevereiro de 2020 foram os registrados pelas atividades de outros equipamentos de transporte (16,0%), máquinas e equipamentos (12,4%), produtos de fumo (7,6%), outros produtos químicos (4,7%), impressão e reprodução de gravações (4,2%) e celulose e papel (3,2%).

No extremo oposto, os segmentos mais distantes do nível de pré-pandemia são móveis (-32,6%), artigos de vestuário e acessórios (-30,0%), couro e calçados (-22,7%), têxteis (-22,7%) e manutenção e reparação de máquinas e equipamentos (-20,1%).

Entre as categorias de uso, a produção de bens de capital está 11,5% acima do nível de fevereiro de 2020, e a fabricação de bens intermediários está 1,7% acima do pré-covid.

Os bens duráveis estão 20,3% abaixo do pré-pandemia, e os bens semiduráveis e não duráveis estão 7,9% aquém do patamar de fevereiro de 2020.