A inflação de serviços usada como termômetro de pressões de demanda sobre os preços acelerou de 0,13% em novembro para 0,44% em dezembro. Os dados são do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado nesta terça-feira, 10, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Os preços de itens monitorados pelo governo saíram de uma elevação de 1,00% em novembro para um aumento de 0,27% em dezembro.

No acumulado em 12 meses, a inflação de serviços passou de 7,95% em novembro para 7,58% em dezembro. A inflação de monitorados em 12 meses saiu de -4,02% em novembro para -3,82% em dezembro.

Segundo o gerente do Sistema Nacional de Índices de Preços do IBGE, Pedro Kislanov, a aceleração nos preços dos serviços em dezembro foi puxada pela alta de serviços mais demandados nessa época do ano, como passagem aérea, transporte por aplicativo e aluguel de veículo.

Em dezembro, os itens de maior pressão no IPCA foram higiene pessoal (0,14 ponto porcentual), plano de saúde (0,04 p.p.), emplacamento (0,04 p.p.), tomate (0,04 p.p.) e roupa feminina (0,03 p.p.).

Na direção oposta, os itens que mais ajudaram a frear a inflação foram gasolina (-0,05 p.p.), leite longa vida (-0,03 p.p.), frutas (-0,02 p.p.), condomínio (-0,01 p.p.) e automóvel usado (-0,01 p.p.).