O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) acelerou a 0,46% na primeira quadrissemana de janeiro, após alta de 0,35% no fechamento de dezembro. A informação foi divulgada nesta segunda-feira pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O indicador acumula alta de 4,26% em 12 meses, menor do que o avanço de 4,28% registrado no ano de 2022.

Seis das oito categorias de despesas que compõem o indicador registraram avanço da inflação na primeira leitura do mês. O destaque da primeira quadrissemana de janeiro foi o grupo Educação, Leitura e Recreação (-0,07% para 0,80%), com influência do item cursos formais (0,00% para 1,73%).

Saúde e Cuidados Pessoais (0,55% para 0,67%), Transportes (-0,07% para 0,04%), Alimentação (0,73% para 0,78%), Despesas Diversas (0,03% para 0,08%) e Vestuário (0,87% para 0,91%) também registraram acréscimo em suas taxas de variação. Nessas classes, os itens com maior peso foram artigos de higiene e cuidado pessoal (0,32% para 0,64%), gasolina (-1,21% para -0,79%), frutas (-1,04% para 0,59%), conserto de bicicleta (0,19% para 0,71%) e roupas masculinas (1,21% para 1,71%).

Por outro lado, os grupos Habitação (0,31% para 0,19%) e Comunicação (0,74% para 0,71%) apresentaram recuo em suas taxas de variação. Nestas classes de despesa, vale citar os itens: tarifa de eletricidade residencial (0,43% para -0,13%) e mensalidade para TV por assinatura (1,40% para 1,16%).

Influências individuais

Plano e seguro de saúde (estável em 1,13%) tomate (13,18% para 10,68%) e curso de ensino fundamental (0,00% para 1,99%) foram os itens que mais exerceram pressão de alta no IPC-S da primeira quadrissemana de novembro

Na direção contrária, as maiores influências negativas foram de gasolina (-1,21% para -0,79%) leite tipo longa vida (-5,25% para -4,37%) e aluguel residencial (-0,23% para -0,34%).