O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) acelerou a 0,74% no fechamento de março, após alta de 0,71% na terceira leitura do mês e de 0,34% em fevereiro. A informação foi divulgada nesta segunda-feira, 3, pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Em 12 meses, o indicador acumulou variação positiva de 4,04% no fechamento de março, ante 4,00% na terceira quadrissemana e 4,66% em fevereiro.

A alta de 0,74% no IPC-S no terceiro mês do ano ficou acima da mediana de 0,71% das estimativas na pesquisa Projeções Broadcast, mas dentro do intervalo, que ia de 0,68% a 0,81%.

Entre as oito classes de despesas que compõem o indicador, três aceleraram no período, com destaque para o avanço do grupo Transportes (2,36% para 2,82%), puxado por gasolina (6,92% para 8,66%).

Também houve acréscimo nos grupos Habitação (0,87% para 0,94%) e Despesas Diversas (0,14% para 0,16%), sob influência dos itens tarifa de eletricidade residencial (2,34% para 3,30%) e despachante (0,45% para 0,98%), respectivamente.

Em contrapartida, a FGV registrou recuo nos grupos Educação, Leitura e Recreação (-1,71% para -1,90%), Saúde e Cuidados Pessoais (1,10% para 0,96%), Alimentação (0,24% para 0,15%), Comunicação (0,44% para 0,30%) e Vestuário (0,21% para 0,11%), sob influência dos itens passagem aérea (-8,76% para -9,75%), artigos de higiene e cuidado pessoal (2,52% para 2,00%), frutas (-0,22% para -1,41%), tarifa de telefone móvel (1,10% para 0,81%) e calçados masculinos (0,37% para -0,03%), respectivamente.

Influências

As principais pressões positivas sobre o IPC-S do fechamento de março, além da gasolina, foram tarifa de eletricidade residencial (2,34% para 3,30%), licenciamento – IPVA (3,31% para 3,52%), aluguel residencial (2,59% para 1,94%) e plano e seguro de saúde (1,11% para 1,09%).

Na outra ponta, as maiores influências de baixa no indicador nesta leitura, além de passagem aérea, vieram de batata-inglesa (-11,27% para -13,19%), tomate (-6,24% para -10,82%), banana prata (-6,60% para 8,88%) e cebola (-7,25% para -7,70%).