01/12/2022 - 8:35
O Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) subiu 0,57% no fechamento de novembro, após avanço de 0,65% na terceira leitura do mês e alta de 0,69% em outubro. A informação foi divulgada nesta quinta-feira, 1, pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O indicador acumula alta de 4,51% em 12 meses, menor do que o avanço de 4,59% no período até a terceira medição e inferior ao resultado de 5,05 do fechamento de outubro.
A alta mensal foi menor do que a prevista pela mediana de 0,64% das estimativas na pesquisa Projeções Broadcast. As expectativas iam de 0,55% a 0,66%.
Das oito categorias de despesas que compõem o indicador, quatro registraram decréscimo em suas taxas entre a terceira quadrissemana do mês e o fechamento de novembro, com destaque para Educação, leitura e recreação (0,38% para -0,74%). O item com maior influência no grupo foi passagem aérea, (0,97% para -3,65%).
Vestuário (0,86% para 0,76%), Comunicação (-0,32% para -0,35%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,91% para 0,89%) também apresentaram arrefecimento, influenciados, pela ordem, por calçados masculinos (0,96% para 0,42%), tarifa de telefone residencial (0,19% para -0,04%) e aparelhos médico-odontológicos (0,76% para 0,10%).
Por outro lado, os grupos Alimentação (0,95% para 1,06%), Transportes (0,85% para 0,92%), Habitação (0,37% para 0,43%) e Despesas Diversas (0,17% para 0,20%) apresentaram avanço em suas taxas de variação. Nestas classes de despesa, vale citar arroz e feijão (-0,77% para 0,92%), gasolina (1,74% para 2,28%), tarifa de eletricidade residencial (0,77% para 1,56%) e alimentos para animais domésticos (0,76% para 1,25%).
Influências
Passagem aérea (0,97% para -3,65%), leite tipo longa vida (-4,80% para -5,23%), aparelho telefônico celular, combo de telefonia, internet e TV por assinatura (-0,33% para -0,53%) e queijo muçarela (-2,52% para -2,89%) foram os produtos que mais pressionaram para baixo o IPC-S entre a terceira leitura e o fechamento de novembro.
Na outra direção, gasolina, tarifa de eletricidade residencial, cebola (19,15% para 24,62%), tomate (18,73% para 19,05%) e plano e seguro de saúde (1,14% para 1,13%) foram os itens com maiores influências positivas.