O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) acelerou a 0,61% na segunda quadrissemana de março, após alta de 0,48% na primeira leitura do mês. A informação foi divulgada nesta quinta-feira, 16, pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Em 12 meses, o indicador acumula variação positiva de 3,90%, ante 3,76% na primeira quadrissemana.

Entre as oito classes de despesas que compõem o indicador, quatro aceleraram no período, com destaque para o avanço do grupo Transportes (0,92% para 1,66%), puxado por gasolina (1,60% para 4,38%).

Também houve acréscimo nos grupos Saúde e Cuidados Pessoais (0,86% para 1,10%), Habitação (0,69% para 0,84%) e Vestuário (0,25% para 0,28%), sob influência de higiene e cuidado pessoal (1,38% para 2,61%), tarifa de eletricidade residencial (-0,14% para 1,32%) e calçados infantis (0,38% para 2,03%), respectivamente.

Em contrapartida, a FGV registrou recuo nos grupos Despesas Diversas (0,96% para 0,20%), Educação, Leitura e Recreação (-1,05% para -1,32%), Comunicação (0,71% para 0,58%) e Alimentação (0,21% para 0,20%), sob influência dos itens serviços bancários (1,49% para 0,00%), passagem aérea (-5,50% para -7,22%), combo de telefonia, internet e TV por assinatura (0,64% para 0,22%) e frutas (1,53% para 0,80%), respectivamente.

Influências

As principais pressões positivas sobre o IPC-S da segunda quadrissemana de março, além da gasolina, foram aluguel residencial (3,69% para 3,09%), licenciamento – IPVA, que repetiu a variação de 3,31%, tarifa de eletricidade residencial (-0,14% para 1,32%), e plano e seguro de saúde, que repetiu a variação de 1,11%.

Na outra ponta, as maiores influências de baixa no indicador nesta leitura, além de passagem aérea, vieram de batata-inglesa (-14,60% para -12,99%); tomate (-7,22% para -5,65); cebola (-10,60% para -8,45%) e frango em pedaços (-2,45% para -2,75%).