O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) desacelerou a 0,70% na primeira quadrissemana de abril, após encerrar o mês de março com alta de 0,74%. A informação foi divulgada nesta segunda-feira, 10, pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

Em 12 meses, o indicador acumulou variação positiva de 3,65%, ante 4,04% no final de março.

Entre as oito classes de despesas que compõem o indicador, quatro arrefeceram no período, com destaque para o grupo Transportes (2,82% para 2,27%), puxado por licenciamento de IPVA (3,52% para 1,49%).

Também houve acréscimo decréscimo nos grupos: Habitação (0,94% para 0,82%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,96% para 0,89%) e Comunicação (0,30% para 0,21%). Nestas classes de despesa, vale destacar o comportamento dos itens: tarifa de eletricidade residencial (3,30% para 2,76%), artigos de higiene e cuidado pessoal (2,00% para 1,55%) e tarifa de telefone móvel (0,81% para 0,51%).

Em contrapartida, a FGV registrou avanço nos grupos Educação, Leitura e Recreação (-1,90% para -1,41%), Alimentação (0,15% para 0,30%), Vestuário (0,11% para 0,34%) e Despesas Diversas (0,16% para 0,17%). Nestas classes de despesas, as variações foram puxadas por passagem aérea (-9,75% para -7,93%), hortaliças e legumes (-1,83% para -0,79%), roupas femininas (0,06% para 0,67%) e tarifa postal (0,18% para 0,62%), respectivamente.

Influências

As principais pressões negativas sobre o IPC-S da primeira quadrissemana de abril foram passagem aérea (-9,75% para -7,93%); maçã (-10,82% para -13,62%); batata-inglesa (-13,19% para -11,96%); banana-prata (-8,88% para -8,84%) e cebola (-7,70% para -8,47%).

Na outra ponta, as maiores influências de alta para o indicador nesta leitura foram gasolina (8,86% para 7,17%); tarifa de eletricidade residencial (3,30% para 2,76%); aluguel residencial (1,94% para 1,56%); plano e seguro de saúde (1,09% para 1,09%) e licenciamento – IPVA (3,52% para 1,49%).