O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) acelerou a 0,71% na terceira quadrissemana de março, após alta de 0,61% na segunda leitura do mês. A informação foi divulgada nesta quinta-feira pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Em 12 meses, o indicador acumula variação positiva de 4,00%, ante 3,90% na segunda quadrissemana.

Entre as classes de despesas que compõem o indicador, três aceleraram no período, com destaque para o avanço do grupo Transportes (1,66% para 2,36%), puxado por gasolina (4,38% para 6,92%).

Também houve acréscimo nos grupos Alimentação (0,20% para 0,24%) e Habitação (0,84% para 0,87%). Nestas classes de despesa, vale destacar o comportamento dos itens: hortaliças e legumes (-2,99% para -1,80%) e tarifa de eletricidade residencial (1,32% para 2,34%). O grupo Saúde e Cuidados Pessoais repetiu a taxa de variação de 1,10% registrada na última apuração.

Em contrapartida, a FGV registrou recuo nos grupos Educação, leitura e recreação (-1,32% para -1,71%), Comunicação (0,58% para 0,44%), Vestuário (0,28% para 0,21%) e Despesas Diversas (0,20% para 0,14%), sob influência dos itens passagem aérea (-7,22% para -8,76%), tarifa de telefone móvel (1,39% para 1,10%), relógios e bijuterias (0,41% para -0,01%) e conselho e associação de classe (1,42% para 0,94%).

Influências

As principais pressões positivas sobre o IPC-S da terceira quadrissemana de março, além da gasolina, foram aluguel residencial (3,59% para 2,59%); tarifa de eletricidade residencial (1,32% para 2,34%); licenciamento – IPVA (3,31% para 3,31%) e plano e seguro de saúde (1,11% para 1,11%).

Na outra ponta, as maiores influências de baixa no indicador nesta leitura vieram de passagem aérea (-7,22% para -8,76%); batata-inglesa (-12,99% para -11,27%); banana-prata (-5,51% para -6,60%); cebola (-8,45% para -7,25%) e tomate (-5,65% para -4,21%).