O candidato do PT à Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva, rechaçou nesta quinta-feira, 6, a possibilidade de lançar uma carta ao agronegócio ou a qualquer outro setor da sociedade civil como um aceno político antes do segundo turno.

“Eu não preciso ficar prestando contas porque as pessoas conhecem”, afirmou Lula em coletiva de imprensa. “Não precisa ficar fazendo carta, ou vou ter que fazer carta para 500 setores da sociedade. O que eu tenho é o legado de oito anos de Presidência da República”, acrescentou.

Após a fala do presidente, o coordenador de programa da chapa Lula-Alckmin, Aloizio Mercadante, disse que a equipe tem respondido com detalhe a todas as perguntas encaminhadas pela imprensa sobre propostas para o agronegócio.

“Muito melhor do que uma carta escrita foi uma entrevista de uma hora que ele fez no Canal Rural, com todas as pautas sensíveis do agro, uma longa entrevista. Estamos pegando esses instrumentos e difundindo o máximo possível, que é muito mais abrangente e profundo do que uma carta, que é muito limitada para responder à complexidade das questões”, disse Mercadante.