01/07/2009 - 0:00
O empresário José Carlos Macedo, presidente da Aon Affinity, tem o que comemorar. Seu cavalo Xerife do Bosque, animal da raça lusitana, se classificou para o Mundial de Cavalos Novos, que acontecerá no segundo semestre na Alemanha. Dono de hotéis e aviões para viagens executivas, Ernesto Iannone também terá um de seus animais, o cavalo Zelozo HI, na mesma competição. “A criação brasileira está evoluindo muito e conseguir a qualificação para uma competição desse porte é a prova dessa melhora”, comenta Macedo.
Avaré a galope!
Entre os dias 11 e 18 de julho, o Parque de Exposições Emapa, em Avaré, receberá o 32º Campeonato Nacional da Raça Quarto-de-Milha. Ao todo, 4,5 mil cavalos participarão de provas que distribuirão R$ 420 mil. A competição, realizada anualmente, serve como balizadora para o mercado, que identifica quais as linhagens mais premiadas e supervaloriza os seus vencedores.
Fazendo história
Ex-tratador de cavalos que virou ginete olímpico, Rogério Clementino parece predestinado ao sucesso. No último mês, durante a Exposição Nacional do Cavalo Lusitano, o cavaleiro venceu todas as competições que disputou. Julgado por árbitros brasileiros e estrangeiros, mostrou a boa fase nas seletivas para os Jogos Equestres Mundiais de 2010.
R$ 3,5 milhões mineiros
O mercado de cavalos da raça quarto-de-milha continua aquecido. No mês passado, em Belo Horizonte (MG), o 4o Leilão Minas Horse Show levantou R$ 3,5 milhões, em 44 lotes – com média de R$ 63,7 mil. A maior venda da noite ficou com a égua Signed to Liberty, vendida por R$ 292,8 mil.
Leilão com test drive
A Associação dos Criadores de Cavalo Mangalarga realizou um leilão no mínimo diferente. Os interessados puderam fazer um “test drive” antes do remate. A ideia foi bemaceita e os números comprovaram. As médias ficaram em R$ 10 mil, consideradas boas para animais de passeio, com uma arrecadação de R$ 350 mil.
Cânter
Luís Duílio de Oliveira Martins, presidente do Clube Hípico de Santo Amaro (CHSA), explica como transformou uma entidade hípica numa arena multiequestre
O CHSA tem recebido muitos eventos…
Na verdade estamos mais estruturados e como nossa localização é privilegiada, as coisas têm ido bem.
O que mudou?
Tanto na gestão quanto na infraestrutura oferecemos boas alternativas e menos burocracia do que antes, o que tem dado resultado.
Então o mercado não sentiu a crise…
Na verdade, em nenhum momento eu percebi a crise passar pelo mercado de cavalos. As vendas continuam aquecidas e indexadas ao dólar ou ao euro. Então, sou obrigado a dizer que tudo vai bem.