São Paulo, 19 – A colheita da safrinha de milho 2023 alcançou 4,7% da área estimada para o Centro-Sul do Brasil, na quinta-feira passada (15), em comparação com 2,2% uma semana antes e 11,4% no mesmo período do ano passado, de acordo com levantamento da AgRural. A maior parte dos trabalhos manteve-se concentrada em Mato Grosso, mas as primeiras áreas do oeste do Paraná, sul de Mato Grosso do Sul e sudoeste de Goiás começaram a ser colhidas.

Segundo a AgRural, as chuvas registradas em boa parte do Centro-Sul na semana passada, porém, limitaram o avanço das máquinas não apenas onde os trabalhos ainda estão começando, mas também em Mato Grosso. “Problemas de qualidade causados pela umidade extra, entretanto, não foram registrados até o momento no Estado. Além disso, as precipitações são bem-vindas pelas lavouras de todo o Centro-Sul, especialmente as que foram plantadas mais tarde”, observa.

+Lula diz que questão ambiental deve passar por dignidade da população

O tempo mais chuvoso também impediu a formação de geadas no Paraná e em Mato Grosso do Sul, mas o fenômeno não está completamente afastado na segunda quinzena de junho. Caso ele ocorra, perdas de produtividade ainda poderão ser registradas em áreas mais tardias de ambos os Estados.

A AgRural estima a produção total de milho do Brasil na safra 2022/23 (primeira, segunda e terceira safras somadas) em recorde de 127,4 milhões de toneladas. A produção da safrinha, que passará por nova revisão no fim de junho, é projetada em 97,9 milhões de toneladas.