Em visita a Lucas do Rio Verde, a ministra Kátia Abreu (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) anunciou a criação de um instituto federal de ensino voltado para técnicas em agropecuária. Ela participou da solenidade que marcou o início da colheita do milho safrinha na região, uma das maiores produtoras de grãos do país.
O instituto federal de ensino técnico mais próximo de Lucas do Rio Verde é o de Cuiabá, distante 350 quilômetros. “Vamos implantar cursos mais modernos e atuais nos institutos federais, como automação, agricultura de precisão, plantio de florestas. Precisamos melhorar, agregar tecnologia na formação dos jovens˜, afirmou a ministra, nessa sábado (13), à plateia de produtores locais.
A ministra também anunciou que a Superintendência Federal de Agricultura no Mato Grosso terá uma unidade na cidade.
“Teremos em Lucas do Rio Verde uma unidade da Superintendência Federal para que o Mapa fique mais próximo de vocês.  Precisamos inverter a ordem das coisas: nós somos os empregados e vocês os patrões. O poder público deve servir o contribuinte”, disse. Em ato simbólico pela abertura da colheita, a ministra operou uma colheitadeira de milho em uma propriedade próxima à Fundação Rio Verde, local da cerimônia.

Infraestrutura – Os produtores manifestaram à ministra preocupação com a BR-163,  rodovia importante para escoamento da produção local de grãos. Kátia Abreu afirmou que o governo vai asfaltar os 120 quilômetros que permanecem sem pavimentação até Miritituba. “O Mato Grosso não teve acompanhamento da infraestrutura de logística em paralelo ao seu desenvolvimento. Mas nunca é tarde para continuarmos lutando”, afirmou a ministra. “A presidente Dilma Rousseff vai asfaltar o trecho que está em condições precárias”, completou.

Kátia Abreu destacou ainda a importância da ferrovia que ligará Lucas do Rio Verde a Miritituba (PA), que consta do Programa de Investimentos em Logística.
“O grande alento da região é a ferrovia de Lucas do Rio Verde, passando em Sinop até Miritituba, para alcançarmos o canal do Panamá para a China e Roterdã, hoje é uma das saídas mais viáveis do pais é essa ferrovia juntamente com a rodovia”, disse a ministra.

Embrapa –  Em Sinop (MT), a ministra visitou a Embrapa Agrossilvipastoril – unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – ao lado do presidente do órgão, Maurício Antônio Lopes. O centro de pesquisa, considerado o mais moderno do pais, coordena de 350 atividades e estuda 15 cadeias produtivas. A unidade tem como foco sistemas produtivos integrados – integração lavoura-pecuária-floresta (iLPF). A Embrapa Agrossilvipastoril tem área rural de 10,200m² e abriga mais de 75 pesquisadores de diversos institutos de ciências biológicas do país e do exterior que atuam na geração de tecnologias para a região. Fonte: Ascom.