O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, recebeu nesta terça-feira, 11, os comandantes das Polícias Militares dos 26 Estados e do Distrito Federal. O compromisso não constava da agenda oficial do presidente do TSE.

Moraes elogiou a atuação das PMs para garantir a segurança das eleições no primeiro turno e exaltou as medidas aprovadas pelo tribunal para o pleito. Entre elas, a obrigação de deixar o celular com o mesário antes de votar e a proibição do porte de armas em raio de 100 metros das seções eleitorais.

“Como era de esperar, a PM agiu de acordo com regras e regulamentos, teve atuação forte, presente e discreta, sem truculência e muito compatível com a festa da democracia que são as eleições”, declarou o ministro, de acordo com nota divulgada pela Corte.

O presidente do TSE, ao lado dos ministros Ricardo Lewandowski e Benedito Gonçalves, assistiu a uma apresentação dos dados de segurança pública no 1º turno. O coronel Paulo Coutinho, presidente do Conselho Nacional dos Comandantes Gerais das Polícias Militares (CNCG), informou na ocasião que o efetivo da PM que atuou no pleito foi de 244 mil policiais militares, ou 72,5% do total.

Antes do primeiro turno, Moraes teve reuniões com representantes da CNCG, chefes das Polícias Civis e o diretor-geral da Polícia Federal para tratar da segurança nas eleições.

O TSE não informou se a reunião de hoje tratou, também, da segurança para o segundo turno. Em discurso no Rio Grande do Sul nesta terça-feira, o presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) pediu a apoiadores que permaneçam nas seções eleitorais após votar até o encerramento da apuração. Bolsonaro tem questionado, sem provas, a lisura do sistema eletrônico de votação e acusado suposta imparcialidade do TSE, sobretudo na figura de Moraes.