01/03/2023 - 7:05
Em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, comemorado em 8 de março, o projeto Música no Museu apresentará todos os concertos do mês com mulheres. “O mês inteiro só musicistas mulheres, obras preferencialmente compostas por mulheres ou, então, com nome de mulher’, disse o diretor e criador do projeto, Sergio da Costa e Silva.
A programação começa nesta quarta-feira (1º), às 12h30, no Centro Cultural Banco do Brasil no Rio de Janeiro (CCBB RJ), com a pianista Aleida Schweitzer, que tocará clássicos internacionais. Todos os concertos são gratuitos.
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No domingo (5), o programa dedicado às mulheres será interrompido para homenagem ao compositor Heitor Villa-Lobos, cujo aniversário deu origem ao Dia Nacional da Música Clássica. Haverá show especial na Casa de Cultura Eva Klabin, na Lagoa, a partir das 17h.
Durante o concerto especial Villa-Lobos, o público poderá apreciar obras do maestro brasileiro na interpretação dos músicos Adriana Kellner, Cecília Guimarães, Ezequiel Peres, Fernanda Cruz e Maria Helena de Andrade. A entrada é gratuita, com retirada de senhas no local uma hora antes do concerto, mas sujeita à lotação e sem lugar marcado.
No dia 8, o CCBB RJ será palco de grande comemoração pelo Dia Internacional da Mulher. A dupla Marina Machado (piano) e Ana Cláudia de Assis (violoncelo) tocará clássicos brasileiros, às 12h30. No dia 12, às 13h, o Museu da República, localizado no bairro do Catete, receberá o Coral Agora Vaz, com regência de Célia Vaz, a partir das 13h. O programa terá também clássicos brasileiros.
No dia 14, no Paço Imperial, na Praça XV, às 12h30, será a vez da musicista Graça Alan se apresentar no violão. No programa, músicas de Bach, Baden Powell e compositoras mulheres. No dia 15, no mesmo horário, as pianistas Georgia Szpilman e Dilia Costa apresentam ao público Cartas de amor de Francisco Mignone para a sua Jo, no CCBB RJ. No domingo (19), o programa retorna ao Museu da República, às 13h, com a pianista Deborah Levy, tocando clássicos brasileiros.
De volta ao CCBB RJ, a pianista Fernanda Cruz apresentará, no dia 22, As Estações opus 37 bis, de Tchaikowsky, às 12h30. Seguem-se no dia 23, às 12h30, no Museu da Justiça, a pianista Eliane Salek, com músicas de Chiquinha Gonzaga, Pixinguinha, Nelson Cavaquinho, Jacob do Bandolim, Cartola, Tom Jobim e Villa-Lobos, e no dia 25, às 18h, no Palácio da Cidade, em Botafogo, a também pianista Licia Lucas, com clássicos internacionais.
No domingo (26), às 13h, no Palácio do Catete, faz parte da programação o Coro Lírico Feminino da Associação de Canto Coral (ACC), com regência de Cláudio Ávila, cantando clássicos internacionais.
No dia 28, o projeto presta mais uma homenagem, desta vez ao centenário de nascimento do músico Waldir Azevedo, ocorrido no dia 23 de janeiro. Conhecido como gênio do cavaquinho, Waldir Azevedo é autor do sucesso Brasileirinho. Será no Museu do Exército, no Forte de Copacabana, às 18h, com Dani Spielman no sax e Sheila Zagury no piano.
Para encerrar o programa dedicado à mulher, no Rio de Janeiro, o CCBB RJ apresenta no dia 29, às 12h30, a pianista Miriam Grosman, que tocará Schubert, Beethoven, Villa-Lobos, Santoro.
Internacional
O Música no Museu Internacional terá três concertos nas cidades de Coimbra, Sintra e Lisboa, em Portugal; e um em Viena, na Áustria, também festejando o mês da mulher. Em Coimbra, o concerto ocorrerá no dia 15, às 18h, no Museu Machado de Castro, dentro da Jornada Portuguesa de Cultura; em Sintra, no dia 18, às 18h, no Lawrence´s Hotel. Em Lisboa, no dia 22, no mesmo horário, o evento acontecerá na Universidade de Lisboa. Em Viena, o concerto está marcado para o dia 30, às 19h, no Palácio Rotschild. Em todos os concertos se apresentará a pianista Maria Helena Andrade, que brindará o público com músicas brasileiras, do clássico ao chorinho.
Em São Paulo
Patrimônio Cultural Imaterial do Rio de Janeiro, o projeto Música no Museu completou 25 anos em 2022. Ele dá continuidade à programação Os Imortais da Música Brasileira e os Gênios Internacionais, que vem realizando desde novembro do ano passado, no Rio de Janeiro, exaltando grandes obras da música clássica no mundo. Agora, o projeto chega a São Paulo, onde haverá cinco concertos – três em março e dois em abril, embora não relacionados à celebração do Dia Internacional da Mulher.
O primeiro será na Comunidade Shalom – Sinagoga Masorti de São Paulo, no dia 12, às 18h, quando se apresentará o Trio Neukomm, formado por Harold Emert, oboé; Marcio Zen, fagote; e Aleida Schweitzer, piano. No programa, músicas de Sigismund Neukomm, compositor e pianista austríaco que viveu e trabalhou no Rio de Janeiro de 1816 a 1821. Na corte brasileira, foi professor de música de Dom Pedro I e de Dona.Leopoldina, entre outros membros da realeza.
Também na capital paulista, o violinista Alessandro Borgomanero tocará no dia 14, às 20h, na Galeria Fortes D'Aloia & Gabriel. No programa, músicas de Bach, Almeida Prado, Ricardo Tacuchian, Edino Krieger, Cláudio Santoro, Marcos Salles, Flausino Valle. Haverá uma terceira apresentação na Fundação Cultural Ema Gordon Klabin, museu brasileiro localizado no bairro Jardim Europa. Será no dia 18, às 17h, com o Trio Neukomm.
Harpa
Sergio da Costa e Silva informou que o projeto Música no Museu está também se preparando para o 18º RioHarpFestival, no Rio de Janeiro, que ocorrerá de 1º a 31 de julho deste ano. O evento será realizado simultaneamente à sétima edição do festival em São Paulo e à primeira edição, em Brasília. Todas as apresentações serão no CCBB de cada capital.
O evento reunirá harpistas de 22 países. O diretor do projeto disse que, com o festival, o Brasil entra no circuito mundial da harpa.
Percussão
Para marcar o Dia Internacional da Mulher, o programa CCBB Educativo Rio promove no sábado (11), às 13h, uma oficina de percussão ministrada pelo grupo Baque de Mulher. A atividade começa na sala do educativo, no 1º andar do centro cultural, e segue até a Rotunda, no térreo.
O grupo Baque de Mulher foi criado por mestra Joana Cavalcante, no Recife, e fundado e coordenado no Rio de Janeiro pela Yabá Tenily Guian, em 2016. Tem como fundamento os saberes ancestrais de matriz africana e a valorização da cultura afro-brasileira. A oficina vai trabalhar o empoderamento feminino e a participação social das mulheres, por meio da difusão da cultura e das linguagens tradicionais do maracatu e do baque virado.