O ex-ministro da Educação Fernando Haddad (PT) criticou nesta sexta-feira, 25, o que considerou o baixo ritmo de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. Para o petista, o desempenho da economia torna impossível resolver a disparidade de renda no País.

“Não há conflito distributivo superável crescendo 0,5% ao ano. Nós não vamos nos entender com esse crescimento”, disse ele, durante discurso no almoço anual de dirigentes de bancos, da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), onde representava o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Na sua fala, Haddad afirmou que, no próximo governo Lula, a sociedade vai decidir conjuntamente o caminho a ser tomado para atingir um nível de prosperidade já experimentado, em referência às gestões anteriores do petista.

O ex-ministro disse ainda que a carga tributária do País ficou estável ao longo dos governos de Lula, que teriam promovido o maior ciclo de expansão econômica dos últimos 40 anos no Brasil.

Ele lembrou ainda que o ex-presidente foi criticado por acumular reservas internacionais, que, atualmente, colocaram o País em “outro patamar” no enfrentamento de crises.

Para Haddad, o presidente eleito está com uma agenda pronta na cabeça e deve começar o governo com uma “boa equipe”.