23/11/2020 - 18:31
Tomaram posse nesta segunda-feira, 23, como diretores da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) os nomes recém-aprovados pelo Senado, Rogério Benevides Carvalho e Ricardo Catanant. Além disso, foi efetivado como diretor-geral da agência Juliano Alcântara Noman, que já estava nessa função como interino. Ele fica no cargo – que também precisou ser chancelado pelos senadores – até março de 2025.
Assim como Noman, Catanant já estava na Anac, mas como diretor-substituto. Já Benevides é novato no quadro da diretoria. Coronel da reserva formado em engenharia pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), ele já teve passagens pela Anac apenas como gerente e assessor. Benevides precisou participar da cerimônia de posse por videoconferência, já que foi diagnosticado com covid-19. Segundo a assessoria da Anac, o novo diretor está bem e trabalhando normalmente de casa.
Já Noman está na diretoria da agência desde 2016, quando seu nome foi aprovado ainda no governo de Dilma Rousseff. Outra indicação para a Anac chancelada pelo Senado, de Tiago Souza Pereira, deve tomar posse apenas em março do próximo ano.
“A Anac está se saindo super bem no desafio de manter o setor num cenário de crise extrema. Além da resiliência (do setor), apesar da crise, empresas estão apostando, criando novos destinos”, disse o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, no evento. O ministro voltou a falar que o governo vai “continuar perseguindo” a redução do preço do combustível de aviação e “atacando” o monopólio da distribuição desse item.
Como mostrou o Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, as escolhas para o órgão foram acomodadas depois de um vaivém envolvendo a Anac. No ano passado, o governo chegou a indicar os nomes do secretário de Transportes do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), Thiago Costa Caldeira, e o de Gustavo Afonso Sabóia Vieira, além de Catanant, mas os retirou na mesma semana. No pano de fundo estava uma disputa pelas indicações entre o Ministério da Infraestrutura e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP).