Novos empréstimos de bancos na China atingiram 2,47 trilhões de yuans (US$ 344,8 bilhões) em setembro, quase dobrando em relação ao montante de 1,25 trilhão de yuans em agosto. O número do mês passado superou a mediana de projeções de economistas coletadas pelo The Wall Street Journal, de 1,84 trilhão de yuans.

O financiamento social total, uma medida ampla de crédito que inclui empréstimos não bancários, ficou em 3,53 trilhões de yuans em setembro, também acima dos 2,43 trilhões de yuans em agosto, de acordo com o Banco do Povo da China (PBoC, na sigla em inglês).

O M2, medida mais ampla de oferta de dinheiro na China, subiu 12,1% na comparação anual do mês passado.

Empréstimos bancários ganharam força na China por conta de determinação do governo, que quer dar suporte à economia local em desaceleração. A queda prolongada do setor imobiliário e as rigorosas restrições da covid-19 reduziram a demanda doméstica.

Sem sinais de suspender seus controles contra o vírus, Pequim tem contado com investimentos liderados pelo governo e empréstimos bancários para estimular o crescimento.