A cidade inglesa de Ascot, no condado de Berkshire, é a sede do mais famoso circuito de corrida cavalos, a Flat Race. Executada

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em hipódromo, ela é muito parecida com o turfe brasileiro, no qual se mede a habilidade de um jóquei em conduzir um animal. Ascot é famosa por suas corridas, que começaram em 1711, e também pela presença constante da realeza, como ocorreu no dia 21 de outubro, fechamento de temporada que contou com a presença da rainha Elizabeth II. Mas nesse dia quem reinou absoluto foi o jóquei brasileiro Silvestre de Souza, que recebeu os cumprimentos reais. Em 2017, o maranhense de 35 anos foi o atleta que mais venceu corridas neste circuito. Foram 155 vitórias do total de 855 corridas que participou. E mais: ele repetiu o feito de ser o maior campeão de Ascot pelo segundo ano consecutivo.

Finlândia na cabeça

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Deu Brasil no pódio do 33º Concurso de Salto Internacional de Helsinque na Finlândia, durante o GP World Cup Qualifier Longines, realizado no dia 22 de outubro. Montando a égua Celena VDL, o cavaleiro maranhense Marlon Zanotelli garantiu o terceiro lugar. Concorreram ao prêmio 40 conjuntos, com primeiro lugar garantido por um cavaleiro da casa. Hoje, Marlon é o terceiro melhor brasileiro no ranking da Federação Equestre Internacional e está entre os candidatos a uma vaga no Time Brasil de Salto nos Jogos Equestres Mundiais 2018, em setembro, nos Estados Unidos.

Outubro Rosa

No mês passado, uma ação do Clube do Hipismo assumiu a causa Outubro Rosa, do Instituto Nacional do Câncer. Nos torneios, os atletas usaram um laço rosa para lembrar que é preciso realizar anualmente exames de prevenção contra o câncer de mama. Agora, o clube abraça o Novembro Azul, alertando aos homens sobre o câncer de próstata.

Receita milionária

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O município de Avaré, no interior paulista, atrai criadores de cavalo de todo o País, especialmente os de quarto de milha. Para encerrar a temporada 2017 de leilões da raça, a associação brasileira de criadores promoveu, de 9 a 15 de outubro, seis remates na região. A receita foi de R$ 8,7 milhões na venda de 141 animais e 22 coberturas de reprodutores. Os remates fizeram parte da agenda do 38º Potro do Futuro, 11ª Copa dos Campões e 3º Derby, eventos com provas equestres organizadas pela entidade. Desde o início do ano, os negócios em Avaré movimentaram R$ 39,3 milhões. A expectativa em todo o País é de que os criadores da raça faturem R$ 240 milhões neste ano.

Cânter

Para mostrar que lugar de mulher é onde ela queira estar, até no rodeio, a criadora de cavalos Fabiana Terra, 52 anos, da estância Marlboro, de Alumínio (SP), realiza o inédito Rodeio Rosa no final de novembro, na região de Sorocaba, próxima da capital paulista. Terra é presidente da Associação Desportiva de Rodeio Completo, e deve reunir cerca de 200 esportistas de todo o País. O torneio vai distribuir R$ 40 mil em prêmios e conta com nove modalidades, como montaria de touro, provas de laço, três tambores e team penning.

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Como nasceu a ideia?
Já organizo rodeios há 20 anos. Faltava um somente de mulheres. Há esportistas, por exemplo, que competem há mais de 25 anos. Mostramos que elas são igualmente fortes no rodeio.

Existe esse tipo de rodeio em outro País?
Não. O nosso evento é inédito no mundo. Tivemos contato até de pessoas dos Estados Unidos interessadas em participar.

Por que o rodeio chama tanto a atenção?
Mostramos que o rodeio é um esporte que não tem a ver com maus tratos de animais. Pelo contrário, existe muito cuidado com eles.

Há planos para 2018?
Queremos realizar rodeios fora de São Paulo, indo para Minas Gerais e Paraíba, por exemplo. A ideia é fazer seis etapas, aumentando a premiação para as atletas.