Oito dos nove grupos que integram o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registraram altas de preços em março, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

As famílias gastaram menos apenas com Artigos de Residência, -0,27%, uma contribuição de -0,01 ponto porcentual. O resultado foi puxado pelas quedas nos preços dos itens de TV, som e informática (-1,77%), sobretudo, do televisor (-2,15%) e do computador pessoal (-1,08%).

Os eletrodomésticos e equipamentos recuaram 0,23%, após alta de 0,45% em fevereiro.

Na direção oposta, houve elevação de gastos com Alimentação e Bebidas (0,05%, impacto de 0,01 ponto porcentual), Transportes (2,11%, impacto de 0,43 p.p.), Saúde e Cuidados pessoais (0,82%, impacto de 0,11 ponto porcentual), Despesas Pessoais (0,38%, impacto de 0,04 p.p.), Educação (0,10%, impacto de 0,01 p.p.), Habitação (0,57%, impacto de 0,09 p.p.), Comunicação (0,50%, impacto de 0,02 ponto porcentual) e Vestuário (0,31%, impacto de 0,01 ponto porcentual).

Todas as 16 regiões investigadas pelo IBGE registraram alta de preços em março. O resultado mais elevado foi observado em Porto Alegre, 1,25%, enquanto o mais brando ocorreu em Fortaleza, 0,35%.