21/11/2016 - 14:33
Existem segmentos do agronegócio que são pouco comentados no Brasil, mas que são alvos de imensas críticas internacionais pelos abusos ambientais, sociais e exploração da natureza.
O óleo de palma extraído do Dendê é um deles. Alvo de manifestações anticonsumo e costuma ser associado à morte de orangotangos na África, por exemplo. Em contrapartida, é exatamente nesse setor que o Brasil acaba de ganhar um relevante destaque e uma premiação invejada internacionalmente.
No segmento do óleo de palma, extraído do Dendê, no Pará, a Agropalma, uma empresa brasileira, foi reconhecida como a Empresa do Ano na Amazônia. Esta recebeu o Prêmio Samuel Benchimol e Banco Amazônia de empreendedorismo consciente.
A Agropalma recebe ad value pelo seu produto, que hoje se trata da única no mundo a produzir óleo de palma ambientalmente sustentável. Isso porque ela atua com desmatamento zero há mais de 15 anos, possui várias certificações avançadas em sustentabilidade, de ONGs rigorosas e severas do mundo todo.
O óleo de palma é originado de uma atividade considerada inimiga do ambiente e da sociedade. Tem no Brasil uma revolução de gestão e um exemplo de orquestração de cadeia produtiva, incluindo a inclusão de agricultores familiares na preservação e no fornecimento do Dendê, com qualidade de vida, educação e ações sociais notáveis.
Assim se faz no agronegócio, o pressuposto está na organização e na administração de uma cadeia produtiva, que vai desde o campo até o consumidor final com sustentabilidade assegurada e certificada.
No caso do Dendê ou Óleo de Palma, o prêmio dado à Agropalma é merecedor de um olhar pedagógico para todos os demais agentes. Não apenas para a Palma, mas em todas as outras cadeias produtivas. E ainda por cima, gerando riqueza e humanismo na Amazônia brasileira.
Na palma da mão, o agronegócio do óleo de palma brasileiro, exemplo para o mundo!