Rubens Ometto Silveira Mello


Com investimentos de R$ 237 milhões, em julho deste ano, a Raízen, com sede em Piracicaba (SP), se tornou a primeira empresa no País a fabricar o etanol de segunda geração, a partir de uma usina integrada, que cuida do plantio à venda do produto. Criada pela fusão da Shell e da Cosan, do engenheiro Rubens Ometto Silveira Mello, a Raízen, é a maior empresa do setor sucroenergético no País. São 61,4 milhões de toneladas de cana-de-açúcar processadas anualmente, em 24 usinas, totalizando 2,1 bilhões de litros de etanol e 4,1 milhões de toneladas de açúcar.

Rui Chammas


Nos últimos tempos, o executivo Rui Chammas, presidente da Biosev, tem afirmado que seu negócio é pensar no longo prazo. Isso porque a empresa, braço sucroenergético da francesa Louis Dreyfus Commodities (LDC), tem investido pesado no setor, levando em conta uma recuperação de mercado para o etanol.  Desde 2011, a Biosev já investiu R$ 226 milhões na renovação de canaviais e em mecanização. A empresa, que está entre as maiores do setor, possui 11 usinas em quatro polos agroindustriais capazes de processar  36,4 milhões de toneladas de cana,  por safra.


Bernardo Gradin, presidente da GranBio, empresa que investe no etanol de segunda geração

“A bioenergia representa 27,6% da matriz energética brasileira, mas vinha perdendo espaço para outras fontes. As iniciativas inovadoras na produção de biomassa e a chegada do etanol de segunda geração (2G), trarão novos paradigmas de produtividade e potencial de crescimento para essa indústria. A cana-energia será um fator transformador, tanto para a produção competitiva de etanol 2G, como para a geração de eletricidade e vapor industrial. 

Há um ano, o Brasil produz o combustível mais limpo do mundo em escala industrial, feito a partir da palha de cana, antes deixada no campo. Se considerarmos culturas de cana-energia dedicadas ao 2G, teremos um biocombustível com pegada de carbono negativa, já nos próximos anos, que poderá substituir a gasolina importada.

A extensão de solo fértil, as condições climáticas e a tecnologia disponível, permitem transformar biomassa abundante em energia limpa e barata. É o momento de recolocar o País na liderança mundial da agenda de redução das emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) e da autossuficiência energética. Essa deve ser uma prioridade nacional, para acelerar a recuperação econômica,baseada na produtividade e inovação tecnológica.”

Luis Eduardo Pogetti


Luís Eduardo Pogetti, presidente do conselho de administração da Copersucar, maior comercializadora de açúcar e etanol do mundo, com sede em São Paulo,  viu sua companhia  aceita como membro do World Business Council for Sustainable Development (WBCSD),  integrando-se a um seleto grupo de 200 empresas de globais. O WBCSD é a mais importante instituição em sustentabilidade empresarial no mundo e conta com quase 60 conselhos nacionais e regionais,  em 36 países, de 22 setores industriais.

Erasmo Carlos Battistella


O CEO da gaúcha BSBios, Erasmo Carlos  Battistella, de Passo Fundo, sempre apostou no futuro do biodiesel. Sua trajetória como um dos líderes mais ativos do setor tem levado o empresário ao merecido reconhecimento. Em agosto, ele recebeu o prêmio Destaque de Comércio Exterior, na categoria agronegócio, concedido pelo MDIC e pela Associação de Comércio Exterior do Brasil.  Com a liderança na produção do biocombustível, a BSBios exportou 23 milhões de litros em 2014.

Fábio Venturelli


Na contramão da crise, o engenheiro de produção e presidente do grupo São Martinho, Fábio Venturelli, vem conseguindo elevar os negócios da companhia. Venturelli é um dos executivos que tem feito a diferença nos negócios da bioenergia. Na safra 2014/2015, o lucro líquido da empresa foi de R$ 286 milhões, um aumento de 112% em relação à safra anterior. O grupo, controlado pela família Ometto, tem capacidade de moagem de 22 milhões de toneladas de cana por safra.