O ouro estendeu as perdas da quinta-feira e fechou a sexta-feira, 12, novamente em baixa, pressionado pela alta do dólar ante moedas fortes e emergentes e diante da força dos juros dos Treasuries.

Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro com entrega prevista para junho fechou em queda de 0,03%, a US$ 2.019,80 por onça-troy. Na semana, a queda foi de 1,75%.

Em análise, Edward Moya, da Oanda, destaca que, apesar da queda do ouro desta sexta, outra corrida em busca de novos recordes para cima pode ser uma possibilidade em um cenário em um futuro não muito distante. Entretanto, “por enquanto o foco se voltou para as principais zonas de suporte, a primeira das quais é de US$ 1.950 a US$ 1.970 por onça-troy, onde o preço enfrentou resistência repetidamente em últimos meses”.

Entretanto, o analista destaca para um aumento de compras do metal precioso pelo ambiente institucional. “O ouro só precisa sobreviver a esse rali do dólar e deve se beneficiar de fluxos estáveis de portos seguros, já que Wall Street se preocupa com o estresse geopolítico, um impasse no teto da dívida e potencialmente outros problemas bancários regionais.”

Também olhando para um futuro próximo, o TD Securities destaca que o estresse contínuo no setor bancário e o “colapso do teto da dívida” devem ajudar a atrair investidores para metais preciosos.