30/09/2022 - 14:07
O mercado de trabalho manteve a tendência de redução na taxa de desemprego em agosto, puxada por uma recuperação na geração de vagas formais, mas com contribuição também de um contingente recorde de trabalhadores informais, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A taxa de desemprego desceu de 9,1% no trimestre encerrado em julho para 8,9% no trimestre terminado em agosto. O resultado foi o mais baixo desde o trimestre encerrado em agosto de 2015, quando estava também em 8,9%.
Segundo Adriana Beringuy, coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE, o mercado de trabalho permanece mostrando melhora.
“A expansão da ocupação vem ocorrendo em várias atividades”, lembrou Adriana.
Ainda há 9,694 milhões de pessoas em busca de uma vaga, mas esse é o menor nível de desempregados desde o trimestre encerrado em novembro de 2015. Em apenas um trimestre, 937 mil pessoas deixaram o desemprego, e 1,497 milhão conseguiram um trabalho.
A população ocupada alcançou um recorde de 99,013 milhões de trabalhadores no trimestre encerrado em agosto de 2022, com um ápice de 39,307 milhões deles atuando na informalidade.