O ano de 2015 tem sido bastante estável para a avicultura brasileira. O primeiro semestre foi marcado pela regularidade no alojamento de matrizes, que registrou volume próximo ao total alojado no mesmo período de 2014, porém com ligeiro aumento no alojamento de pintos de corte. O movimento deve levar à manutenção dos custos de produção e da margem de lucro das empresas do setor.  Esta é a avaliação da Cobb-Vantress, líder mundial no fornecimento de aves de produção para frangos de corte e em especialização técnica no setor avícola.

“Acreditamos que o segundo semestre siga igualmente estável, pois não vemos nenhuma perspectiva de aumento dos custos de produção. A carne bovina, que concorre naturalmente com a carne de frango, também não demonstra decréscimo de preços ao consumidor. Assim, o frango deve continuar sendo a opção eleita pelo brasileiro”, avalia Fausto Ferraz, diretor de negócios da Cobb-Vantress.

Já as exportações, que ganharam força no primeiro semestre, devem continuar em alta. Para o diretor, o recorde de 440 mil toneladas exportadas registrado em julho deste ano aponta para uma perspectiva cada vez mais positiva no mercado externo. “Podemos fechar 2014 em 5 milhões de toneladas exportadas, o que nos deixaria com uma oferta menor de carne para o mercado interno, forçando os preços para cima”, avalia.

Uma das vantagens competitivas do Brasil no mercado externo é a sanidade dos planteis, principalmente frente aos recentes casos de Influenza Aviária confirmados no mundo. “Por conta do elevado status de biosseguridade de nossas aves, as perspectivas para continuarmos abrindo novos mercados continuam favoráveis. Isso porque, com os recentes registros da enfermidade em países como os Estados Unidos, muitos países realizam bloqueios para evitar a circulação da doença e passam a dar preferência a fornecedores livres de Influenza”, conclui. Fonte: Ascom.