03/02/2022 - 9:30
São Paulo, 3 – Os portos do Paraná apresentaram em janeiro deste ano recorde na movimentação de cargas. Foram 4,15 milhões de toneladas de cargas, somando exportação e importação, volume 15% maior em comparação com os quase 3,6 milhões de toneladas de igual mês de 2021.
O diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia, disse em nota que “este foi o melhor primeiro mês que já tivemos em movimentação. É a primeira vez que passamos de 4 milhões de toneladas logo no primeiro mês”. O recorde anterior para o mês de janeiro havia sido registrado em 2016: 3,76 milhões toneladas.
“O novo recorde histórico foi puxado, principalmente, pelo aumento nas exportações, tendo a soja como principal produto”, destacou Garcia. O volume de soja exportado, explicou, é inesperado para o mês e segue o ritmo que já vinha desde o fim do ano passado. “Em janeiro do ano passado quase não foi embarco soja por aqui. Neste ano, porém, foram 714.870 toneladas”, comentou.
Segundo os operadores do segmento, o volume no Porto de Paranaguá seria remanescente da safra passada, que os produtores agora precisam vender para abrir espaço para a nova safra.
Do volume exportado em janeiro, foram quase 2,19 milhões de toneladas de cargas – 25% a mais que as 1,74 milhão de toneladas registradas em janeiro de 2021. Além da soja, os produtos mais embarcados no último mês pelos portos de Paranaguá e Antonina foram o farelo de soja (345.310 toneladas); açúcar (224.009 toneladas); milho (218.358 toneladas); e frango (176.425 toneladas).
No sentido inverso, o volume de carga importada pelos terminais paranaenses somou 1,8 milhão de toneladas – 7% a mais que as 1,68 milhão de toneladas importadas em janeiro do ano passado. Os produtos descarregados em maior volume nos portos de Paranaguá e Antonina foram os fertilizantes: 903.300 toneladas nos últimos 31 dias – quase 17% maior que as 772.838 toneladas desembarcadas em janeiro de 2021.
Além dos adubos, os produtos mais descarregados no mês de janeiro foram os derivados de petróleo (410.834 toneladas); álcool (70.412 toneladas); e malte e cevada (69.090 toneladas).