O ovo foi o alimento com a maior alta de preço em fevereiro, saltando 15,39% em relação a janeiro, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgados nesta quarta-feira, 12, pelo IBGE.

Já entre os “não alimentos”, o item que mais subiu no mês passado foi a energia elétrica residencial, com uma salto de 16,80%. O IPCA, inflação oficial do país, ficou 1,31% em fevereiro, acelerando para 5,06% em 12 meses.

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No grupo Alimentação e bebidas, as maiores altas foram do ovo de galinha (15,39%) e da melancia (13,53%). Já o café subiu 10,77% em fevereiro, passando a acumular uma disparada de 66,18% em 12 meses. Veja tabela abaixo:

Alimentos que mais subiram

O que puxou a inflação em fevereiro

A alta de 16,80% na energia elétrica residencial que exerceu, sozinha, um impacto de 0,56 ponto percentual (p.p.) na taxa de fevereiro.

“Essa alta se deu em razão do fim da incorporação do Bônus de Itaipu, que concedeu descontos em faturas no mês de janeiro. Com isso, o subitem energia elétrica residencial passou de uma queda de 14,21% em janeiro para uma alta de 16,80% em fevereiro”, disse Fernando Gonçalves, gerente do IPCA.

Entre os grupos, a maior taxa foi observada em Educação, com alta de 4,70% e impacto de 0,28 p.p. no índice geral. Esse aumento é explicado principalmente pelos reajustes nas mensalidades escolares praticados no início do ano letivo, com destaque para ensino fundamental (7,51%), ensino médio (7,27%) e pré-escola (7,02%).

O preço do café, que sofre problemas na safra, está em trajetória de alta desde janeiro de 2024. “Já o aumento do ovo se justifica pela alta na exportação, após problemas relacionados à gripe aviária nos Estados Unidos, e, também, pela maior demanda devido à volta às aulas. Além disso, o calor prejudica a produção, reduzindo a oferta”, explicou o gerente do IBGE.