O preço médio do litro da gasolina foi comercializado na média de R$ 5,88 no período referente a 1º a 29 de março, um aumento de 8,92%, quando comparado a fevereiro, aponta levantamento do Índice de Preços Ticket Log (IPTL).

Em nota, diretor-geral de Mobilidade da Edenred Brasil, Douglas Pina, observa que a última redução média nacional para a gasolina foi identificada em dezembro do ano passado, quando o preço médio do combustível passou de R$ 5,33 para R$ 5,27. “A gasolina vem registrando aumentos médios de cerca de 1% desde janeiro. Já o etanol acumula aumentos desde novembro, quando fechou a R$ 4,29, com acréscimo de 2% ante outubro”, destaca.

Na análise por Estado, o litro mais caro para a gasolina custou R$ 6,65 em Roraima e o mais barato R$ 5,42 na Paraíba, uma diferença de 23% entre ambos. No período, nenhum Estado apresentou redução para a gasolina e o aumento mais expressivo, de 16,5%, foi identificado no Amazonas, onde o combustível passou de R$ 5,63 para R$ 6,54.

No recorte regional, nenhuma região registrou redução, tanto para a gasolina quanto para o etanol. Os aumentos chegaram a 10,01% para a gasolina, como é o caso do litro comercializado no Norte; e de 5,06% para o etanol vendido na mesma região.

Já o preço médio do etanol no País também ficou mais caro para os motoristas brasileiros e fechou o período a média de R$ 4,60, com aumento de 3,70% ante o mês anterior. A média mais alta para o etanol foi de R$ 5,33 no Pará, e a mais baixa, a R$ 3,82 no Mato Grosso, uma variação de 28%.

Apenas as bombas de abastecimento do Acre registraram redução no preço do etanol, de 1,53% ante fevereiro, que fechou a R$ 4,37. Assim como para a gasolina, o maior aumento para o etanol também foi identificado no Amazonas, de 14,61%, onde o preço médio saiu de R$ 4,00 para R$ 4,58.

Segundo o levantamento, ao comparar com fevereiro, subiu de dois para oito o número de Estados que tiveram o etanol como a opção mais vantajosa para abastecimento, que são: Acre, Amazonas, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná e São Paulo.

“Isso é um reflexo da alta de mais de 8% para a gasolina. Vale ressaltar que o etanol é considerado ecologicamente mais viável para abastecimento, por ser capaz de reduzir consideravelmente as emissões de gases responsáveis pelas mudanças climáticas”, reforça Pina.

O IPTL é um índice de preços de combustíveis levantado com base nos abastecimentos realizados nos 21 mil postos credenciados da Ticket Log, que administra 1 milhão de veículos, com uma média de oito transações por segundo.