18/11/2022 - 19:47
O procurador municipal Demétrius Oliveira de Macedo, de 34 anos, preso por agredir sua superior, Gabriela Samadello Monteiro de Barros, de 39, foi punido por ato de indisciplina após quebrar o vidro da cela em que se encontra, na Penitenciária Estadual de Tremembé, no interior de São Paulo.
Conforme documento encaminhado à Justiça, Macedo usou o estrado da cama para quebrar o vidro de vigilância da cela. Ele estaria inconformado por estar em cela comum da penitenciária, quando teria direito a tratamento especial por ser advogado com inscrição ativa na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
A confusão aconteceu na tarde de terça-feira, 15, quando Macedo começou a falar alto e protestar por estar em cela do Pavilhão 2 da penitenciária. Desde que foi preso, ele manifesta inconformidade por não receber tratamento especial.
O procurador municipal Demétrius Oliveira de Macedo, de 34 anos, preso por agredir sua superior, Gabriela Samadello Monteiro de Barros, de 39, foi punido por ato de indisciplina após quebrar o vidro da cela em que se encontra, na Penitenciária Estadual de Tremembé, no interior de São Paulo.
Conforme documento encaminhado à Justiça, Macedo usou o estrado da cama para quebrar o vidro de vigilância da cela. Ele estaria inconformado por estar em cela comum da penitenciária, quando teria direito a tratamento especial por ser advogado com inscrição ativa na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
A confusão aconteceu na tarde de terça-feira, 15, quando Macedo começou a falar alto e protestar por estar em cela do Pavilhão 2 da penitenciária. Desde que foi preso, ele manifesta inconformidade por não receber tratamento especial.
A Comissão de Direitos e Prerrogativas da Ordem dos Advogados do Brasil em São Paulo (OAB-SP) também pediu que o advogado inscrito fosse levado para uma sala da brigada da Polícia Militar, sem grades e portas trancadas por fora, como prevê o estatuto da Ordem dos Advogados.
Conforme o Estatuto da Advocacia e da OAB, o advogado não pode ser preso antes de sentença final a não ser em “sala de estado maior, com instalações e comodidades condignas”, ou, na sua falta, em prisão domiciliar. O pedido aguarda decisão.
Agressão filmada
A agressão à procuradora-geral do município de Registro, Gabriela Samadello, aconteceu no dia 20 de julho deste ano. O então procurador se revoltou após tomar conhecimento de que a chefe havia pedido providências contra ele, por ter tratado de forma grosseira uma funcionária. A procuradora-geral foi agredida com socos e pontapés, tendo ficado com o rosto ensanguentado. Colegas filmaram as agressões. Ele foi preso no dia 23 de junho, em São Paulo.
A reportagem entrou em contato com o advogado do procurador, Marco Antonio Modesto, e ainda aguarda retorno.