03/05/2022 - 10:01
A produção da indústria de bens de capital subiu 8,0% em março ante fevereiro, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira. Na comparação com março de 2021, o indicador avançou 4,4%. Os dados fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM-PF). No acumulado em 12 meses, houve elevação de 20,9% na produção de bens de capital.
Em relação aos bens de consumo, a produção registrou queda de 2,5% na passagem de fevereiro para março. Na comparação com março de 2021, houve redução de 3,8%. No acumulado em 12 meses, a produção de bens de consumo encolheu 1,9%.
Na categoria de bens de consumo duráveis, a produção subiu 2,5% em março ante fevereiro. Em relação a março de 2021, houve queda de 12,8%. Em 12 meses, a produção caiu 2,9%.
Entre os semiduráveis e os não duráveis, houve redução de 3,3% na produção em março ante fevereiro. Na comparação com março do ano anterior, a produção caiu 1,2%. A taxa em 12 meses ficou negativa em 1,7%.
Para os bens intermediários, o IBGE informou que a produção cresceu 0,6% em março ante fevereiro. Em relação a março do ano passado, houve uma queda de 2,2%. No acumulado em 12 meses, os bens intermediários tiveram alta de 1,3%.
O índice de Média Móvel Trimestral da indústria registrou queda de 0,4% em março.
Atividades
O avanço de 0,3% na produção industrial em março ante fevereiro foi resultado de uma expansão em 14 dos 26 ramos pesquisados pelo IBGE.
As principais influências positivas partiram de veículos automotores, reboques e carrocerias (6,9%), outros produtos químicos (7,8%), bebidas (6,4%) e máquinas e equipamentos (4,9%). Outras contribuições relevantes partiram de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (7,9%), couro, artigos para viagem e calçados (8,9%) e indústrias extrativas (0,9%).
“Este mês tem predominância de atividades no campo positivo”, ressaltou André Macedo, gerente da Coordenação de Indústria do IBGE.
Na direção oposta, entre as atividades em queda, os destaques foram produtos alimentícios (-1,7%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-2,1%) e produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-8,4%). Os recuos também foram significativos em produtos de metal (-3,6%) e máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-4,9%).