A Nespresso celebra em 2023 20 anos do Programa Nespresso AAA de Qualidade Sustentável, cocriado em parceria com a Rainforest Alliance com o objetivo de garantir o futuro do café de alta qualidade sustentável. A companhia trabalha com três pilares: qualidade, sustentabilidade e produtividade. Através do programa, a empresa mantém forte relacionamento com os cafeicultores, os ajudando a proteger a natureza e a biodiversidade onde o café é cultivado, ao mesmo tempo em que fortalece a resiliência ambiental e econômica das comunidades.

Base do compromisso da empresa com a produção de café sustentável e de alta qualidade, o programa começou em 2003 com 300 fazendeiros na Costa Rica, e hoje já conta com mais 330 mil hectares e 150.000 fazendas em 18 regiões ao redor do mundo, sendo mais de 1.300 delas apenas no Brasil, tornando o país o maior fornecedor de cafés e um dos protagonistas na jornada da companhia em se tornar Net Zero até 2035.

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“Tendo em vista as mudanças climáticas, precisamos assumir a responsabilidade de uma cadeia produtiva cada vez mais sustentável em todas as suas etapas, do grão à xícara. Acreditamos que a natureza é a grande aliada para assegurar o futuro do café, por isso atualmente estamos numa transição ambiciosa para a agricultura regenerativa: uma abordagem à agricultura que abraça o poder da natureza para regenerar o solo, mitigar o aquecimento global, aumentar a biodiversidade, garantindo safras de alta qualidade e saudáveis para o planeta. Para nós, estar à frente desse movimento é extremamente importante. Mais do que uma conversa, temos ações, investimentos e resultados comprovando que o café pode ser uma força para o bem”, afirma Marina Gargiulo, Gerente de Marca, Comunicação e Sustentabilidade da Nespresso Brasil.

A iniciativa conta com o conhecimento aprofundado da Rainforest Alliance, parceira para garantir os critérios de qualidade sustentável, que agrega o certificado mundial homônimo e comprova um sistema de gestão sustentável para qualquer produto agrícola produzido em países tropicais. Com esta certificação, a Nespresso conhece bem o café que vende, desde a fase do cultivo até a colheita, durante o processo de produção do pó, até o encapsulamento e pós-consumo, assegurando a qualidade da bebida ao consumidor.

No Brasil, o programa ainda conta com a Imaflora, ONG que presta consultoria para garantir iniciativas que contribuam para a conservação do meio ambiente, garantam a qualidade de vida de trabalhadores rurais e florestais, além de populações tradicionais, indígenas, quilombolas, agricultores familiares e toda a comunidade desse ecossistema.

Na prática 

O programa conta atualmente com 645 agrônomos no mundo todo, 22 só no Brasil, com um quadro composto por 14 mulheres e 8 homens que oferecem assistência técnica aos cafeicultores para a implantação de ferramentas que protegem o futuro do café e das fazendas que o cultivam. O processo passa por todas as etapas, começando pela agricultura regenerativa – sistema que imita processos da natureza e tem como objetivo regenerar o solo, mitigar as mudanças climáticas, aumentar a biodiversidade, garantindo safras de alta qualidade e saudáveis para o planeta.

Nesse contexto, uma das ações do programa é a busca por soluções agrícolas baseadas na natureza que desempenham um papel fundamental, enquanto as áreas se renovam, elas criam as condições propícias para o rendimento e a resiliência das culturas. Esse processo, além de renovar o solo e regenerar paisagens, resulta em matéria-prima de alto nível e, consequentemente, em um café de qualidade superior na xícara. Como incentivo aos cafeicultores, a Nespresso paga, por meio de um trader, um preço geralmente de 30% a 40% mais alto do que o café básico.

Além disso, os agrônomos trabalham em conjunto com a empresa, os produtores e as comunidades locais no plantio de árvores, a fim de proporcionar benefícios ambientais e socioeconômicos específicos: remoção de carbono da atmosfera, fertilidade do solo, redução da erosão, reabastecimento de água, estabelecimento de habitats para determinadas espécies – algumas ameaçadas de extinção – e fontes diversificadas de renda para os agricultores, como árvores frutíferas, que também contribuem com a segurança alimentar da população.

“Cada cafeicultor e cada fazenda é importante para o sucesso do programa, por isso, concentramos esforços para manter um bom relacionamento com aqueles que já estão conosco e mostrar aos demais quais são os benefícios que eles colhem ao fazerem parte da nossa jornada”, defende Gargiulo.

A jornada sustentável continua

Desde 2014, mais de 7 milhões de árvores foram plantadas pela Nespresso em regiões contempladas pelo programa.

A companhia pretende, até 2025, chegar a 80% do volume de café verde oriundo de fazendas classificadas como bronze no Rainforest Alliance Regenerative Coffee Scorecard. Até 2030, 95% do volume de café verde será classificado como bronze na mesma escala classificatória.

Até 2030, a empresa planeja reduzir as emissões de gases do efeito estufa (GEE) em 50% em relação à linha de base de 2018 por meio de agricultura regenerativa, inovando em produtos, sistemas e eficiência energética. Ainda dentro deste cronograma, a Nespresso pretende atingir zero emissões líquidas na produção de café verde AAA.

“Acreditamos que a sustentabilidade é a nossa única alternativa, por isso, temos metas ambiciosas para reduzir e remover a nossa pegada de carbono. Essa iniciativa é o que temos de mais robusto para consolidarmos o café, cada vez mais, como uma força para a construção de um futuro socioambiental mais equilibrado, sem desperdícios de recursos e todos se beneficiando das escolhas e ações que fizemos ao abraçar o tema”, reflete Marina Gargiulo.