PROBLEMAS NO INTERIOR

Um revés pegou de assalto praticantes das modalidades esportivas laço em dupla e laço com bezerro. A cidade de Presidente Prudente, no interior paulista, simplesmente proibiu a realização de eventos dessa natureza, embasada em críticas de entidades protetoras dos animais. A situação causou a antecipação da prova “Potro do Futuro”, da Associação dos Criadores de Quarto-de-Milha, com bolsa de R$ 450 mil. O evento acontecerá em Bauru, entre os dias 6 e 9 de novembro, e são esperados 1.400 animais.

Passando o bastão…

Ocriador e empresário Luis Ermírio de Moraes deixa este mês a presidência da Associação Brasileira dos Criadores de Puro-Sangue Lusitano. Com o agravamento da crise internacional, Ermírio diz estar impossibilitado de conciliar a vida empresarial com o comando da associação. Sob sua gestão, a raça colocou três cavalos nos Jogos Olímpicos de Pequim e ganhou uma medalha pan-americana.

 

Mercado em alta

Segundo apurou DINHEIRO RURAL, o próximo levantamento da CNA referente ao mercado eqüestre pode mostrar incrementos de mais de 10% aos R$ 7 bilhões registrados dois anos atrás. Isso porque, segundo pesquisadores, novos nichos serão contabilizados. Um mercado que está a pleno galope.

Jeito paulista, sangue baiano

Otítulo de Grande Campeão Cavalo da Raça Mangalarga ficou para o castanho Havaí NJT. Originário da seleção do criador baiano Nivaldo Batista Queiroz, o animal foi exposto pelo paulista Reginaldo Bertholino, que também faturou o posto de melhor expositor desta Nacional. Já o título de Grande Campeã Égua ficou com Escócia RAA, criada por Ricardo Augusto Alonso e exposta por Almiro Esteves Júnior.

CÂNTER

Ovídio Vieira Ferreira, criador de cavalos Quarto-de-Milha há 34 anos, fará um dos remates mais esperados do ano com 21 fêmeas importadas à venda

Serão 57 animais. Por que tantos?

É um leilão em parceria com outros criadores, como o Condomínio 3 de Ouro e outros 25 convidados.

Serão 21 fêmeas importadas, qual a proposta?

Todos os anos procuramos trazer um pouco do que há de melhor nos principais mercados e o Brasil tem sido comprador dessas linhagens.

Os R$ 2,5 milhões virão de novo?

Acreditamos que teremos um bom resultado, apesar de alguns compradores estarem um pouco receosos, em função da instabilidade na economia mundial.

DISCO FINAL

Por US$ 80 mil, pagos a vista antes da crise, o Jockey Club de São Paulo comprou um novo fotochart, equipamento que registra a passagem dos animais pela linha de chegada. Além da tradicional fotografia, na imagem ficam registrados os tempos de cada animal. A tecnologia é a mesma utilizada em corridas de Fórmula 1. Os empates serão cada vez mais improváveis. Além da foto, fica registrado o tempo, com três casas decimais.