Este parece mesmo ser um ano de ouro para quem investe em cavalos para corrida. Que o digam os promotores do 7º Leilão Velocidade, que faturaram R$ 5,3 milhões com a venda de 57 animais e 34 coberturas. O evento realizado no mês passado no Jockey Club de Sorocaba (SP) obteve média de R$ 89 mil, uma das maiores do ano até agora. O animal destaque de preço da noite foi Fishers to Fly, adquirido pelo Stud JSS, de Caruaru (PE) por R$ 280 mil.

 

O quarto-de-milha se supera

O XX Congresso Brasileiro da Raça Quarto de Milha, promovido pela Associação Brasileira dos Criadores de Cavalo Quarto-de-Milha (ABQM), registrou no mês passado uma das melhores edições de sua história. Com 4.676 inscrições, 1.247 competidores e R$ 550 mil em prêmios, movimentou R$ 9,5 milhões só nos cinco principais remates.

 

 

 

 

O rei do turfe

Na tarde de 16 de maio, o Jockey Club de São Paulo foi palco de mais um GP São Paulo Rede Globo. O evento, considerado a prova mais importante do turfe brasileiro, distribuiu R$ 500 mil em bolsas aos vencedores, sendo R$ 300 mil só para o grande campeão do dia: Sal Grosso, montado por Luiz Duarte e de propriedade do Stud TNT, de Gonçalo Torrealba. Esta e outras três provas do Jockey no fim de semana distribuíram R$ 1 milhão em bolsas.

 

Pequeno recordista

Um cavalo da raça do “pinto” está prestes a entrar para o Guinness Book como o menor equino do mundo. Batizado de Einsten, o potrinho pesa cerca de 2,7 quilos e tem cerca de 35 centímetros de altura, 18 centímetros menos do que os cavalos- miniatura normais. Segundo o dono do animal, além de pequeno, ele também é preguiçoso, já que nasceu três dias depois da data prevista.

 

Crioulos em busca de espaço

Com o intuito de ganhar mais espaço nas vaquejadas em todo o País, a Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC) disponibilizará 64 animais da raça para que treinadores, vaqueiros e criadores avaliem o rendimento e as potencialidades desses animais em um dos mais populares esportes do Nordeste. A intenção da entidade é abrir mais espaço para a raça em modalidades em que ele é pouco utilizado.

 

 

 

 

 

 

 

Cânter

Geraldo Lefosse, presidente da Associação Brasileira do Puro-Sangue Lusitano (ABPSL), fala sobre as mudanças nas etapas das provas de equitação de trabalho deste ano.

Quais são as principais mudanças?

Reduzimos as modalidades de oito para seis e agora os competidores poderão eliminar a sua pior nota na hora da soma dos pontos. Também criamos uma comissão formada por criadores e competidores ligados ao esporte.

Qual é o objetivo dessa comissão?

Buscar melhorias nas provas e também para a raça. Queremos que o Lusitano seja mais divulgado, popularizado e conhecido em todo o Brasil.

O cancelamento de provas em haras também tem esse intuito?

Exatamente. Apesar de os competidores gostarem, as provas nos haras acabam sendo mais restritas, porque não são locais públicos. Fazendo nossas provas nas exposições ou nos centros esportivos, certamente atrairemos maior público e novos competidores.