01/07/2011 - 0:00
Tropel vira referência para pesquisa
O Projeto Tropel Mangalarga, realizado no final do ano passado, pela associação de criadores da raça, vai render frutos, além da cavalgada de 1.400 quilômetros, entre São Paulo e Brasília. Os cavaleiros responsáveis pela condução das éguas fizeram relatos a professores e alunos da Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos da USP, em Pirassununga (SP), e da Faculdade de Zootecnia de Uberaba (MG). As primeiras conclusões sobre o esforço prolongado dos animais devem ser divulgadas até o fim do ano.
A “sargenta”
A mais jovem atleta do hipismo brasileiro na história das Olimpíadas, Luiza Tavares Almeida, 19 anos, acaba de registrar mais um feito. Ela integrará a equipe de adestramento nos Jogos Mundiais Militares, que ocorrem entre os dias 16 e 24 de julho, no Rio de Janeiro. A amazona paulista teve de fazer um curso de sargento. Montando o lusitano Samba, Luiza se junta a seis mil atletas de 20 modalidades e representantes de 110 países.
A César o que é de César
Herói do Pan do Rio 2007, ao garantir o ouro por equipe, o cavaleiro paulista César Almeida é o primeiro atleta do hipismo a confirmar presença no time que vai aos Jogos Panamericanos de Guadalajara, no México, em outubro. Montando o sela holandesa Vanity Império Egípcio, o Almeida conquistou a vaga, ao levantar o título de Campeão Brasileiro Sênior Top 2011, no início de junho, em São Paulo.
Freio de Ouro na Expointer 2011
No dia 24 de agosto, começa em Esteio (RS) a mais importante prova para o cavalo crioulo. A etapa final do campeonato Freio de Ouro ocorre durante a Expointer, a exposição agropecuária mais antiga do País. Nas provas são avaliados o padrão racial e a funcionalidade dos animais nos serviços de campo.
Encontro em Porto Feliz
Em sua 33ª edição, a mostra máxima do cavalo mangalarga acontece, entre 22 de setembro e 2 de outubro, no Haras Raphaela, em Porto Feliz (SP). São esperados 600 animais, de várias regiões do País, nos julgamentos de morfologia e andamento, leilões e competições de três tambores, seis balizas e maneabilidade.
Cânter
Maria Helena Vidal é a relações-públicas da Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Árabe, desde 1979. É ela quem recebe delegações estrangeiras e acompanha muitos dos eventos que os criadores da raça realizam.
O Brasil tem recebido muitos estrangeiros interessados no cavalo árabe?
Sim, e eles estão vindo de vários países da América Latina, América do Norte, além de Europa, Oriente Médio, Austrália e África do Sul.
O tipo de trabalho desenvolvido no Brasil é muito diferente do que ocorre em outros países?
Criar cavalos é uma atividade igual em todo o mundo. É óbvio que há nuances, mas, em essência, a raça é uma.
Quais as ferramentas de marketing que estão dando resultados para a raça?
Nosso ponto forte é a exposição nacional, que ocorre sempre em novembro. O que fizemos foi transferi-la para Indaiatuba (SP). Esse é um dos eventos que mais atraem estrangeiros e que resulta em muitos intercâmbios de treinadores e apresentadores.