Freio de ouro

 

A 31ª edição do Freio de Ouro, a maior prova da raça crioula no País, premiou o cavalo Balaqueiro do Nonoai, montado pelo ginete Cezar Augusto Freire, e a égua Sananduva do Salton, montada por Márcio Maciel. As disputas entre animais da raça foram realizadas na pista do Parque Assis Brasil, em Esteio (RS), durante a Exposição Internacional de Esteio. Balqueiro pertence a um consórcio formado por dez criadores dos municípios gaúchos de Nonoai e Marau. Sananduva é de propriedade de Paulo Murilo Dias Lopes, de outra cidade gaúcha, Dom Pedrito.

Copa SHB

Rodrigo Sarmento, montado no cavalo Tendez foi o vencedor do Grande Prêmio da prova principal da Copa SHB, sigla para Sociedade Hípica Brasileira, no Rio de Janeiro. O cavaleiro mineiro, que mora na capital fluminense, completou a segunda volta sem cometer nenhuma falta, em 41s91. Dos 30 conjuntos (cavaleiro/cavalo), apenas quatro disputaram a prova. Em segundo lugar ficou a venezuelana, também radicada no Rio, Loisse Garcia e o garanhão AD Unlimited, os mais rápidos, com 39s05, porém com uma falta. O evento ocorreu no fim de agosto.

Vaquejada

O governador do Estado do Piauí, Wilson Martins (PSB), conseguiu garantir por lei a prática da vaquejada, uma atividade que vem sendo questionada por grupos de proteção aos animais, sob a acusação de ser uma ação cruel. Martins regulamentou a atividade como desportiva e cultural em seu Estado. A vaquejada consiste em perseguir e agarrar um animal, em geral um bezerro ou novilho, até derrubá-lo em uma faixa delimitada por duas linhas.

Velocidade máxima

Uma mutação genética relacionada à corrida dos cavalos promete proporcionar mais velocidade ao animal. A descoberta foi feita, no fim de agosto, por cientistas da universidade sueca de Uppsala. Eles conseguiram demonstrar que uma mutação do gene DMRT3, que produz uma forma truncada da proteína de mesmo nome, está associada à capacidade de executar o movimento mais rapidamente. Em ordem de velocidade, os três movimentos naturais do cavalo são: passo, trote e galope.

Cânter

Sérgio Froes Ribeiro de Oliva é o atleta de adestramento paraequestre brasileiro que obteve o melhor resultado na Olimpíada de Londres 2012. Com a égua Emily, o cavaleiro atingiu o índice de 71,15%, garantindo a 7ª colocação na modalidade.

Quando você começou no hipismo?
Foi quando comecei a fazer equoterapia, em 1989, para ajudar em meu desenvolvimento psíquico motor, por causa da paralisia cerebral que tive ao nascer.

Qual a sua rotina de treinamento?
Pratico o adestramento seis vezes por semana, pelo menos uma hora por dia. Também faço academia cinco vezes por semana, além de correr para manter o meu condicionamento físico sempre em dia.

Como foi em Londres?
Foi uma ótima experiência. A paralimpíada é o evento esportivo mais importante a que um atleta pode chegar. A carga emocional é mais elevada ante outras competições. Fiquei muito feliz em poder representar Brasília e o Brasil.

Quais as dificuldades que um atleta paralímpico enfrenta?
Conseguir patrocínio, divulgação e reconhecimento.