Equitana 2013

Cavalos brasileiros da raça mangalarga marchador marcaram presença, no mês passado, nas pistas do Equitana 2013. A maior feira equestre mundial, realizada a cada dois anos em Essen, na Alemanha, contou com apresentações de animais do País. Foi na programação do Hop Top Show, um evento que reúne espetáculos equestres com efeitos de iluminação, que o Brasil mostrou, claro, a alegria do Carnaval. O País foi representado pelos haras Figueira (RS), Conforto e Maripá (SP), El Far e Portal do Marchador (MG).

 

Garanhão alentejano

Neste ano, o plantel brasileiro de cavalo puro-sangue lusitano ficou mais robusto com a chegada do garanhão português Spartacus, da coudelaria Santa Margarida, de Ferreira do Alentejo, em Portugal. Spartacus, o único eleito campeão dos campeões no Festival Internacional de Lisboa por três anos consecutivos, foi comprado pelo criador paulista Rodrigo Damas, da Coudelaria dos Damas e da Central Veterinária de Equinos(SP).

 

Recorde brasileiro

O recorde mundial dos três tambores é do Brasil. No final de fevereiro, a amazona americana Courtney Rankin Duncan, que se mudou do Texas para Marília, no interior de São Paulo, no ano passado, foi a responsável por garantir ao País o menor tempo na prova, com 16s586. A façanha aconteceu durante a terceira etapa do Campeonato Regional Oeste de Baliza e Tambor, no Haras Raphaela, em Porto Feliz (SP). Courtney, montando a égua Ms Perky Bug, da raça quarto de milha, deixou para trás a amazona americana Nicole Aichele, que tinha batido o recorde anterior com 16s643. Já Ms Perky Bug, graças ao sucesso na prova, foi vendida, no início do mês passado, por R$ 930 mil. O arremate foi feito na segunda edição do leilão Haras Raphaela, em Porto Feliz (SP).

 

Ilha Verde Team

Os atletas da equipe Ilha Verde Team, do empresário paulistano José Victor Oliva, lideraram o ranking da Confederação Brasileira de Hipismo de 2012 em quatro categorias. A premiação aconteceu no dia 19 de março, no Jockey Club de São Paulo. Antonio Victor Marcari Oliva, filho de José Victor com a jogadora de basquete Hortência Marcari, venceu em duas categorias.

 

Cânter

O paulista Luiz Carlos Moreira é peão de rodeio e, desde 1997, acumula prêmios na modalidade americana bareback. Ele conquistou, até agora, 74 títulos de campeão e por 52 vezes sagrou-se vice-campeão no Brasil, Estados Unidos, Canadá e África. 

Qual o cenário do rodeio no Brasil?
Instável. Apesar de serem realizados, por ano, mais de mil rodeios, a maioria deles é independente. Por isso, são poucos os eventos que a gente sabe quando começa, termina, e se vai continuar no ano seguinte. 

Existe diferença entre as competições no Brasil e nos Estados Unidos?
Sim. Nos Estados Unidos, as disputas são a atração do rodeio. O público vai para prestigiar o esporte. Diferentemente do público no Brasil, onde o rodeio é apenas uma atração. O que vale é a festa e os shows que ela apresenta.

Como é ser um peão de rodeio?
No Brasil não somos  levados a sério como atletas. Não como nos Estados Unidos. Talvez até pelo fato de o rodeio ser voltado à festa. Falta ainda um pouco de profissionalismo, especialmente por parte dos organizadores, que deveriam dar mais atenção ao esporte.