A Universidade de São Paulo (USP) teve 11 cursos eleitos entre os 50 melhores do mundo, de acordo com o novo ranking da QS World University Ranking by Subject, um dos principais de avaliação do ensino superior do mundo. O levantamento analisou mais de 1,5 mil instituições de 88 países. Ao todo, 44 áreas da universidade paulista foram classificadas entre as 51 analisadas pelo ranking, divulgado nesta semana.

Dentre as áreas específicas, a USP entrou para o top 50 em Odontologia (15.ª posição); Engenharia de Minérios e Minas (31.ª); Engenharia do Petróleo (32.ª); Geografia (38.ª); Línguas Modernas (41.ª); Ciência Veterinária (41.ª); Antropologia (42.ª); Arquitetura (44.ª); Agricultura e Silvicultura (48.ª); Ciências do Esporte (49.ª), sendo a única brasileira a figurar nesta lista; e Sociologia (49.ª).

Em outras 25 áreas específicas, a USP ficou entre a 51.ª e a 100.ª posição; em cinco áreas, entre as 150 melhores; e, em três áreas, entre as 200 melhores. “A edição deste ano do QS World University Rankings por Disciplina fornece algumas notícias positivas para o setor de ensino superior brasileiro: sua principal universidade, a USP, continua a afirmar seu status como potência de pesquisa no continente”, afirmou Ben Sowter, vice-presidente sênior da QS.

Entre os critérios considerados pelo QS para a classificação dos cursos estão a reputação acadêmica e entre empregadores, número de citações em artigos científicos, as redes de cooperação internacional, entre outros. O ranking da QS é liderado pelo Instituto de Tecnologia de Massachussets (MIT, na sigla em inglês), seguido por Oxford (Reino Unido), em 2.º, Stanford (EUA) e Cambridge (Reino Unido) empatadas em 3.º e Harvard (EUA) em 5.º.

Na lista geral de universidades, a USP ficou na 121.ª posição. A colocação é a mesma do ano passado e a melhor entre as brasileiras. Outras quatro instituições públicas aparecem no top 500 da lista: a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), em 219.º; a Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), em 369.º; a Federal de São Paulo (Unifesp), em 434.º; e a Universidade Estadual Paulista (Unesp), em 492.º.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.