A pesquisa “Panorama Global dos CEOs 2016” realizada pela KPMG elencou, por ordem de relevância, as principais preocupações dos CEOs entrevistados no levantamento e que podem inibir o crescimento das empresas: regulamentação (80%); posicionamento da empresa em termos de serviços e produtos (70%); impacto das da economia global (70%); fidelidade dos clientes (64%); influência dos millennials, a chamada geração Z (62%); tempo dispensado para pensar inovação (60%); valor e a qualidade da auditoria externa (54%); qualidade dos dados (56%); relevância dos produtos e serviços (56%); e a capacidade dos concorrentes em apropriarem-se dos negócios da organização (56%).

Já com relação aos riscos de mercado, a grande maioria dos CEOs (84% dos entrevistados) pensa que as empresas encontram-se em um patamar apropriado quanto ao enfrentamento dos problemas. O estudo apontou que o risco de segurança cibernética como o mais preocupante, seguido dos riscos regulatórios e de reputação (da empresa/marca).

“A questão cibernética é, realmente, algo que deve ser muito bem cuidado pelas empresas que não querem se expor aos problemas externos e a pesquisa mostra que os CEOs têm essa percepção, tanto que 76% dos respondentes definem-se como ‘pouco preparados’ para um evento cibernético”, comenta o presidente da KPMG no Brasil, Pedro Melo.

Aspectos estratégicos

A maioria dos CEOs acredita que a implementação de tecnologias inovadoras deverá ser uma das prioridades estratégicas para a organização ao longo dos próximos três anos. A este quesito, seguem-se a diversificação dos negócios com a abertura de novas áreas, o fortalecimento do foco no cliente com a melhoria no atendimento às necessidades e a proposta de se tornar uma companhia mais orientada por dados analíticos.

Com relação à inovação, trata-se de um dos três principais temas da agenda e um dos aspectos mais importantes da organização para 84% dos entrevistados. Segundo o estudo, para alcançar sucesso nesse quesito, 38% defendem que ela deve fazer parte da estratégia de negócios e 52% apostam na promoção da cultura da inovação, com a criação de um ambiente encorajador aos riscos nos negócios (para 42%).

No que diz respeito ao uso de dados e análises (data & analytics), a maioria dos CEOs (66%) garante que utiliza esses recursos de maneira bastante eficiente, sendo o principal objetivo a busca de novos clientes e a delimitação de público-alvo para as campanhas de marketing, bem como a orientação para as estratégias e mudanças.

Quando o assunto é a segurança em utilizar dados e análises, o nível de confiança volta a subir com 40% dos CEOs assumindo essa posição. No que tange à confiança na maneira como a organização utiliza esses recursos, sobressai a expressiva confiança nos aspectos da precisão, segurança e uso ético.

O levantamento da KPMG entrevistou cinquenta CEOs das empresas brasileiras e proporcionou um retrato das expectativas dos dirigentes de empresas globais em relação ao crescimento dos negócios, aos desafios e as estratégias para os próximos três anos. Para acessar a pesquisa completa, basta acessar o site kpmg.com/CEOoutlook. Fonte: Ascom