11/09/2020 - 19:55
O governador em exercício do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, determinou novas medidas restritivas de prevenção e enfrentamento à propagação da covid-19 no estado, em decreto publicado no Diário Oficial de hoje (11). Todas as ações foram alinhadas com a prefeitura do Rio de Janeiro.
O decreto altera o funcionamento de bares e restaurantes, que podem continuar atendendo ao público com 50% da sua capacidade de lotação, até 1h da madrugada, mas com a proibição do consumo de bebidas alcoólicas em ambiente externo depois das 21h. Entretanto, música ao vivo e servir comida pelo sistema self-service (serviço em que o cliente se serve sozinho) seguem suspensos.
A medida determina ainda que “ pelas próximas semanas, também não será permitido, aos sábados, domingos e feriados, o estacionamento de veículos particulares na orla do Rio de Janeiro, no trecho entre as praias do Leme, na zona sul ao Pontal, no Recreio dos Bandeirantes, no outro extremo da cidade. Só poderão estacionar os proprietários de carros que moram na região”.
O decreto também autoriza o retorno das atividades desenvolvidas pela Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae), como obras de manutenção e expansão da infraestrutura de saneamento básico.
O uso de máscaras de proteção respiratória em espaços públicos, transportes públicos, estabelecimentos comerciais e repartições públicas estaduais continua obrigatório. Está mantida ainda a recomendação às prefeituras fluminenses de reabertura gradual de setores do comércio e da indústria, de acordo com as especificidades de cada cidade, em horários próprios para evitar aglomerações. Os 92 municípios fluminenses têm autonomia para manter suas determinações e regras.
Bandeira amarela
De acordo com o painel de indicadores sobre a pandemia de coronavírus no estado, divulgado no dia 3 de setembro pela Secretaria Extraordinária de Enfrentamento à covid-19, entre as nove regiões nas quais o estado é dividido, sete estão classificadas como bandeira amarela, indicativo de risco baixo para a doença. São elas: Metropolitanas I e II, Médio-Paraíba, Centro-Sul, Baixada Litorânea, Norte e Serrana. Juntas, elas abrangem quase 96% da população fluminense.