Rio, 8 – A estimativa de janeiro para as áreas a serem colhidas na safra de cereais, leguminosas e oleaginosas em 2023 mostra que na comparação com 2022 haverá acréscimo de 4,6% para a soja, e de 4,1% para o milho, sendo 1,4% para o milho 1ª safra e de 4,9% para o milho 2ª safra. Já o arroz terá aumento de área de 4,4%, sendo o volume suficiente para abastecer o mercado brasileiro, destaca o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O trigo deve alcançar uma produção de 8,7 milhões de toneladas, queda de 13,6% na comparação com 2022, quando o Brasil colheu a maior safra do cereal da história.

Levando em conta as regiões do País, a estimativa da produção de cereais, leguminosas e oleaginosas apresentou variação anual positiva para as regiões Centro-Oeste (8,6%), Norte (11,1%), Sudeste (1,0%), Nordeste (1,8%), e Sul (38,6%). Quanto à variação mensal, apresentaram aumento a região Norte (0,1%), a Sul (2,0%) e a Centro-Oeste (2,9%). As regiões Nordeste e Sudeste registraram estabilidade.

Mato Grosso lidera como o maior produtor nacional de grãos, com participação de 29,3%, seguido pelo Paraná (14,9%), Rio Grande do Sul (13,0%), Goiás (9,2%), Mato Grosso do Sul (8,1%) e Minas Gerais (5,8%), que, somados, representaram 80,3% do total.

As principais variações positivas nas estimativas da produção, em relação ao mês anterior, ocorreram no Mato Grosso (4.029 136 t), no Paraná (1.776 034 t), em Alagoas (11.192 t), em Rondônia (9.401 t), no Pará (5.812 t), no Acre (1.862 t), no Maranhão (219 t) e no Rio de Janeiro (57 t). As principais variações negativas foram verificadas em Goiás (-73.379 t) e no Ceará (-15.907 t).