O Sicredi – instituição financeira cooperativa com mais de 3,2 milhões de associados – anuncia o resultado financeiro combinado de 2015. O crescimento dos ativos (14%) aliado à evolução dos indicadores de eficiência contribui para o resultado recorde de R$ 1,4 bilhão. Desse total, R$ 1,2 bilhão são sobras líquidas e R$ 272 milhões são pagamento de juros ao capital.

Segundo Edson Georges Nassar, CEO do Banco Cooperativo, da Confederação e da Fundação Sicredi, 2015 foi um ano de desafios superados. “O Sicredi construiu pilares sólidos, com foco na governança, gestão de pessoas e geração de valor. As entregas realizadas no período mostram nossa evolução como instituição”, afirma o executivo.

“Conseguimos aumentar em 14,8% os volumes de depósito em poupança, frente a uma retração do mercado em geral (-1%), 29% mais contratações de seguros, aumento de 26,9% na carteira de consórcios e incremento de 42,2% nas movimentações no negócio de emissão e adquirência de cartões em relação ao ano anterior”, acrescenta Nassar.

Com relação aos ativos, em 2015 o Sicredi teve um aumento de 14% se comparado a 2014, totalizando R$ 52,5 bilhões – de 2009 a 2015, o incremento equivale a 224,1%. Já o patrimônio líquido da instituição mostrou expansão de 21%, atingindo R$ 8,1 bilhões em dezembro de 2015.

O capital social subiu 17,3% e as reservas 28,7%, alcançando R$ 4,1 bilhões e R$ 3,7 bilhões, respectivamente. A base de associados das Cooperativas do Sicredi superou a marca de 3,2 milhões no ano, com alcance de 1.394 pontos de atendimento em 1.083 municípios brasileiros, sendo que em 21% deles (223) o Sicredi é a única instituição financeira.

Nassar acredita no crescimento do cooperativismo de crédito no Brasil e a instituição investe na ampliação da atuação nacional em 2016, com a filiação da quinta Central Regional, a Unicred Central Norte/Nordeste ao Sistema Sicredi, atingindo um total de 20 Estados (atualmente, o Sicredi atua em 11).

Ciclo 2011-2015 O ano de 2015 marcou também o fim de um ciclo estratégico (iniciado em 2011), no qual o Sicredi manteve crescimento contínuo, na ordem de 19,2% de aumento médio dos ativos. Durante o período, os destaques ficam por conta do crescimento das operações de carteira de crédito (19,5% ao ano), depósitos (19% ao ano) e patrimônio líquido (22,2% ao ano). O novo ciclo que começa em 2016 vai até 2020. “Mesmo com o cenário econômico atual, o Sicredi está pronto para executar o novo ciclo, projetando sucesso e expansão para consolidar a presença nacional e evoluir ainda mais com meta de conquistar um mercado que oferece espaço para o cooperativismo de crédito”, explica Nassar.

Crédito  A carteira de crédito do Sicredi em 2015 chegou a R$ 30,6 bilhões em dezembro de 2015, um aumento de 8,1% em relação ao mesmo período do ano anterior (dezembro/2014 versus dezembro/2015).

No Crédito Fácil, financiamento pré-aprovado, foram R$ 5,7 bilhões em limites, atendendo mais de 1,2 milhão de associados beneficiados. Já o crédito comercial teve crescimento no período de 7,3%, percentual acima da média de crescimento do mercado (de 3,7% no último ano) em recursos livres. A carteira do Sicredi alcançou nesta modalidade R$ 16,6 bilhões. No microcrédito foram liberados R$ 34,6 milhões.

A carteira de crédito do Sistema Sicredi é composta por 72,6% de pessoa física, dos quais 73,8% são concentrados no público rural, carteira com risco relativamente baixo quando comparada às demais.

Crédito rural A carteira de Crédito Rural e Direcionados do segmento Agro representa atualmente 45,9% da carteira total da instituição e cresceu 9,1% em 2015, atingindo R$ 14 bilhões, garantindo o atendimento de mais de 100 mil associados. Na Safra 2015/2016, o Sicredi aplicou até o momento R$ 6,2 bilhões no crédito rural, distribuídos em 122 mil operações de custeio, comercialização e investimento.

Até o final da safra atual, o Sicredi estima repetir o bom desempenho da anterior, totalizando aproximadamente R$ 8,9 bilhões aplicado no agronegócio, sendo R$ 7,3 bilhões dos recursos na carteira de rural e R$ 1,6 bilhões em crédito direcionados via BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).

“O Sicredi foi o agente financeiro que liberou o maior volume de crédito em operações do Pronaf com recursos do BNDES no Plano Safra 2014/2015”, ressalta Nassar. No Sicredi, 28% dos recursos de crédito rural foram destinados ao Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar), em 2015 (R$ 2,6 bilhões), sendo que 65% do número de operações referem-se ao mesmo programa.

Inadimplência A inadimplência, em consequência do cenário econômico em que o País se encontra, fechou 2015 com um índice de 2,40%, ante 1,99% no mesmo período de 2014.  Ainda assim, no Sicredi o índice fica abaixo da média nacional, cuja taxa de inadimplência calculada pelo Banco Central saiu de 2,7% (dezembro/2014) para 3,4% (dezembro/2015).

Outros destaques

* Serviços: registraram crescimento de 14%;

* Ampliação do portfólio de produtos e serviços, que atingiu mais de 300 soluções;

* Consórcios: superou a marca de R$ 7,7 bilhões em carteira ativa de créditos em consórcios, com registro de mais de 150.211 cotas administradas, ocupando assim a 8ª posição entre as 186 administradoras de consórcios autorizadas a operar no Brasil, conforme o Banco Central;

* Cartões: expansão do portfólio de produtos, com 12 variantes, atendendo uma pluralidade de associados, com 100% de abrangência do território nacional.

Relatório de Sustentabilidade 2015  Seguindo a política de transparência junto aos associados e alinhado as melhores práticas de gestão, o Sicredi apresenta neste mês de março, além do resultado combinado de 2015, o Relatório de Sustentabilidade 2015.

Pelo quarto o ano consecutivo, a publicação segue as diretrizes da Global Reporting Initiative (GRI), organização responsável pelo padrão de relato de sustentabilidade mais adotado por organizações em todo o mundo. A prestação de contas está estruturada em torno dos temas materiais para o Sicredi: satisfação e confiança do associado, modelo de gestão, alinhamento dos colaboradores à cultura cooperativa, desenvolvimento local e regional, tecnologia para o relacionamento com o associado e critérios socioambientais para a concessão de crédito. Fonte: Ascom