Vida nova

Depois de anunciar sua saída da presidência da Nestlé, no dia 27 de abril, o executivo Ivan Zurita diz que agora pretende colocar as botas e não sair de suas fazendas de gado, laranja, café e milho. As fazendas, que ficam em Minas e São Paulo, têm oito mil hectares e algumas já se dedicam a produtos diferenciados, como cachaça, cafés finos e carne de novilho precoce. O empresário quer aumentar a variedade de produtos que vão direto para a mesa do consumidor, com a marca Agrozurita. Zurita trabalhou na Nestlé durante 40 anos.

Cana-de-açúcar

A dança das cadeiras na Unica

Desde que o executivo Marcos Jank anunciou sua demissão da presidência da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), no dia 27 de abril, um silêncio absoluto paira sobre o nome que o substituirá. Em conversas de bastidores, fala-se em alguém próximo de Pedro Parente, CEO da Bunge Brasil, que assumiu no início de março o cargo de presidente do conselho deliberativo da entidade. Parente tem dito que não vai acumular as duas posições, como fez Jank.

 

Medicina veterinária

Chorou e levou

O clima era de festa no Conselho Federal de Medicina Veterinária em abril. Depois de anos pedindo ao ministério da Educação (MEC) que reconhecesse a residência em medicina veterinária, 169 bolsas foram concedidas pelo governo. “O País precisa de médicos de saúde animal para monitorar as zoonoses nos hospitais”, diz Jeanne Marlene Michel, coordenadora de residência do MEC.

 

 

Internacional

Revoada chinesa

Kátia Abreu, presidente da Confederação Nacional da Agropecuária (CNA), embarcou para Pequim, na China, com um grupo de técnicos a tiracolo no fim do mês passado. Kátia foi apresentar a Wei Chuanzhong, vice-ministro da Administração- Geral daquele país, em Pequim, uma plataforma que facilitará o acesso às informações sobre o Brasil. Um dos alvos é a exportação de carne. A China é o terceiro maior importador da carne brasileira, atrás da Rússia e dos países europeus, mas tem potencial para ser o primeiro. No ano passado, a China importou 223 mil toneladas pela média de US$ 3,6 mil, quase metade do preço obtido na Europa.

 

Ministério Público

Ouvidos moucos

Pedro Dias, Fabiano Cerchiari/AG. ISTOÉ O Ministério Público Federal (MPF) em Mato Grosso está apertando o cerco contra os frigoríficos que venham a comprar bois de áreas desmatadas de forma ilegal. No fim de março, o MPF convocou 11 pequenos e médios frigoríficos para assinar um termo de ajustamento de conduta (TAC), documento idêntico ao firmado pelos grupos JBS e Marfrig em 2009, em que se comprometem a não comprar animais de áreas suspeitas. Até o fim de abril, a convocação do MPF não havia surtido efeito: as empresas não aderiram ao TAC. A BRFoods, por exemplo, que opera duas plantas no Estado, informou que não assinará o documento por já cumprir todas as suas obrigações ambientais. Mato Grosso, com 28,7 milhões de animais, é dono do maior rebanho bovino do País.

 

 

Fertilizantes

Venda em alta

A venda de fertilizantes no Brasil, no primeiro trimestre deste ano, cresceu 7%, comparado ao mesmo período do ano passado. Os agricultores adquiriram 5,3 milhões de toneladas de fertilizantes de janeiro a março de 2012, contra os 4,9 milhões de toneladas de 2011. Apesar da alta registrada, os Estados do Sul do Brasil amargaram uma redução nas vendas de fertilizantes no primeiro trimestre de 2012, totalizando um milhão de toneladas, ante 1,2 milhão de toneladas vendidas no ano passado.