29/07/2022 - 11:08
As contas do setor público acumularam um superávit primário de R$ 115,500 bilhões no ano até maio, o equivalente a 2,97% do Produto Interno Bruto (PIB), informou o Banco Central nesta sexta-feira, 29. Somente em maio, houve déficit primário de R$ 32,993 bilhões.
O superávit fiscal no ano até maio ocorreu na esteira do superávit de R$ 40,058 bilhões do Governo Central (1,03% do PIB). Os governos regionais (Estados e municípios) apresentaram resultado positivo de R$ 69,642 bilhões (1,79% do PIB) no período. Enquanto os Estados registraram um superávit de R$ 57,439 bilhões, os municípios tiveram um saldo positivo de R$ 12,203 bilhões. As empresas estatais registraram dado superavitário de R$ 5,801 bilhões em 2022 até o quinto mês do ano.
12 meses
As contas do setor público registraram superávit primário de R$ 119,928 bilhões em 12 meses até maio, informou o Banco Central. O resultado é equivalente a 1,32% do PIB. As contas consolidadas estão no azul em 12 meses desde novembro de 2021. Até abril, o resultado primário consolidado era superavitário em R$ 137,379 bilhões.
O superávit fiscal nos 12 meses encerrados em maio incorpora um rombo de R$ 15,742 bilhões do Governo Central (0,17% do PIB). Já os governos regionais (Estados e municípios) apresentaram um superávit de R$ 128,720 bilhões (1,42% do PIB) no período. Enquanto os Estados registraram um superávit de R$ 102,267 bilhões, os municípios tiveram um saldo positivo de R$ 26,453 bilhões. As empresas estatais registraram um resultado positivo de R$ 6,950 bilhões em 12 meses até maio.
O BC voltou a divulgar nesta sexta-feira as estatísticas fiscais após o fim da greve dos servidores do órgão, no início deste mês. Ao contrário das notas de crédito e setor externo, os dados de contas públicas até abril foram incluídos como serviço essencial durante a paralisação da categoria por obrigações da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
Mesmo assim, as estatísticas ainda estão defasadas, já que, neste momento, o BC deveria estar publicando os dados de junho. Segundo o chefe do Departamento de Estatísticas do BC, Fernando Rocha, a expectativa é que, em agosto, as informações fiscais fiquem em dia.