Pelo segundo ano consecutivo, a DINHEIRO RURAL fecha uma parceria para a realização de uma pesquisa coordenada pela Flow Executive Finders, empresa com foco na contratação de executivos de alto escalão. No ano passado, participaram do projeto cerca de 300 empresas do setor. Neste ano, o objetivo da pesquisa é analisar as posições de um grupo de CEOs e presidentes de companhias com experiência fora do agronegócio. O evento para apresentar os resultados do projeto e discutir seus impactos acontece no mês de novembro. As principais conclusões farão parte de uma reportagem que estará na edição do mês.

DO LADO DE LÁ
A Austrália abre as portas

O departamento de imigração da Austrália publicou em sua página na internet a Skilled Occupations List (SOL), uma lista na qual estão as profissões com demanda por mão de obra qualificada no país. São 183 áreas, incluindo a de profissionais ligados ao campo, como agronomia, veterinária, zootecnia, engenharia florestal, ciências agrárias, entre outras. A lista tem validade até o dia 30 de junho de 2017. No ano passado,  13,5 mil brasileiros foram aceitos como trabalhadores na Austrália.

BASF
Um passo para a igualdade

A alemã Basf realizou uma pesquisa para mapear o espaço que as mulheres vêm conquistando na empresa global de químicos. O melhor desempenho está na América Latina. Hoje, 31% dos funcionários que atuam nessa região são mulheres. Elas também ocupam 29% dos cargos de liderança, o dobro do que ocorria até cinco anos atrás. No entanto, a média global de lideranças femininas ainda é de 19,5%. A Basf, com 112 mil funcionários e receita de 70 bilhões de euros em 2015, quer, em cinco anos, chegar a 24% desses cargos exercidos por mulheres.

Esalq/usp
GAF na academia

Os temas apresentados no Global Agribusiness Forum (GAF), evento bienal para discutir políticas do setor do agronegócio, serão incorporados ao conteúdo das aulas da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/Usp), de Piracicaba (SP), a principal instituição de ensino das ciências agrárias no País. A assinatura do acordo entre os organizadores do GAF e a universidade ocorreu no dia 4 de julho, em São Paulo, na terceira edição do evento. O GAF é promovido pela SRB, ABCZ, Abramilho e Datagro.

Confesso que vivi

O agrônomo Henrique Mazotini é presidente da Associação Nacional dos Distribuidores de Insumos Agrícolas e Veterinários (Andav), há 17 anos. A entidade criada há 25 anos representa um setor que movimenta RS$ 39 bilhões, por ano, em fertilizantes, sementes, defensivos e medicamentos. Agrônomos, veterinários e zootecnistas das 1,5 mil distribuidoras associadas formam um batalhão de consultores profissionais que realiza anualmente 10 milhões de visitas às fazendas.

Qual foi o grande acontecimento de sua carreira?
Tenho 42 anos de profissão. Na iniciativa privada, passei por empresas como a FMC Agrícola e a Agreva, comprada pela Bayer. O grande desafio foi participar dos primeiros anos da Andav. Em 1995 ela foi fechada e permaneceu inativa por dois anos. Quando um grupo de empresários decidiu reabri-la, eu aceitei o chamado de volta.

Por quê?
Sempre me esforcei para compreender esse setor e o grupo precisava de um profissional que entendesse como funciona uma revenda, porque ela não é apenas um ponto de venda.

Qual foi o reflexo dessa decisão?
Nós conseguimos criar uma marca. A Andav é reconhecida internacionalmente como uma prestadora de serviços ao agronegócio. Isso me levou a vice-presidente da Associação dos Agrônomos do Estado de São Paulo e à presidência do Conselho do Clube dos Agrônomos.