O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), assumiu estar preocupado com a retomada à pauta de “questões superadas”, ao citar privatizações e a autonomia do Banco Central. Ambos os temas são alvo de críticas por parte do governo federal e aliados. “Não deveria estar discutindo isso”, defendeu Tarcísio durante evento promovido pelo BTG Pactual. Ele destacou, por outro lado, que o Congresso eleito mantém um perfil liberal e reformista, que pode colaborar, por exemplo, no avanço da reforma tributária – a “reforma-mãe”, segundo o governador.

Durante seu discurso final, Tarcísio fez um breve pronunciamento em defesa da iniciativa privada e da “força viva” que ela representa.

“Eu estou vendo uma iniciativa privada que começou a participar mais e entender seu protagonismo. Na verdade, se a gente quiser reforma tributária, a iniciativa privada vai ter que participar e dar o tom. Se a gente quiser um País responsável do ponto de vista fiscal, a iniciativa privada vai ter que dar o tom. Se a gente quiser avançar nas privatizações, a iniciativa privada vai ter que dar o tom”, disse ele. “É ela que gera emprego, arregaça a manga e faz a diferença. E a partir do momento que ela entende que tem que exercer esse protagonismo, o governo passa a ser melhor direcionado”, continuou.