Os juros futuros operam em leve alta na manhã desta sexta-feira, 26, principalmente nos vencimentos intermediários e longos, com os investidores atentos a indicadores econômicos e movimentações políticas no Brasil e no exterior. A perspectiva de um acordo nos Estados Unidos em torno do teto da dívida favoreceu a queda dos juros dos Treasuries e do dólar lá fora mais cedo. Mas o ambiente de cautela ainda não se dissipou e há instabilidade no mercado de títulos do Tesouro norte-americano.

No cenário doméstico, o destaque no período da manhã são os números das transações correntes, que apontaram déficit de US$ 1,68 bilhão, dado pior que todas as estimativas colhidas pelo Projeções Broadcast e também o pior resultado para meses de abril desde 2019. O Investimento Direto no País (IDP) também ficou abaixo do esperado.

Nos Estados Unidos, o índice de preços de gastos com consumo (PCE) avançou 0,4% em abril ante março. Na comparação anual, a alta foi de 4,4%, acelerando em relação ao aumento anual de 4,2% no mês anterior. Já o núcleo do PCE, que exclui itens voláteis como alimentos e energia, teve crescimento de 0,4% no mês passado ante o anterior, acima da projeção de 0,3% de analistas.

Às 10h20, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2025 tinha taxa de 11,5%, na máxima do dia, ante 11,47% do ajuste da quinta-feira.

O DI para janeiro de 2026 projetava 11,00%, contra 10,93%. E a taxa do DI para janeiro de 2027 estava em 11,03%, ante 10,99%.