Especialistas da DSM, detentora da marca Tortuga, e pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, da Universidade São Paulo (Cepea – Esalq/USP), reuniram pecuaristas e técnicos em Piracicaba (SP), em 28 de novembro, para divulgar os resultados da terceira edição do Tour DSM de Confinamento.

Nesta edição, mais de 1 mil produtores viram de perto os avanços nos índices econômicos da atividade e zootécnicos dos animais pela aplicação dos produtos da linha Fosbovi Confinamento com CRINA e RumiStar, lançada em 2015.

Em seis etapas, realizadas em alguns dos principais confinamentos dos Estados de São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás de agosto a outubro, a avaliação dos técnicos da DSM e do Cepea comprovou que os produtos da linha contribuíram para a produção de animais bem acabados, com melhor conformação de carcaça e mais pesados, com ganho adicional de, no mínimo, uma arroba a mais por bovino durante o ciclo de confinamento; em alguns casos, o ganho foi de até duas arrobas a mais.

“Uma arroba adicional gera aos produtores o equivalente a um animal a mais a cada 18 bovinos confinados”, conta o zootecnista Marcos Baruselli, gerente de categoria Confinamento da companhia. “No caso dos bovinos que ganharam até duas arrobas a mais, as tecnologias da DSM permitiram aos pecuaristas impulsionar as tradicionais seis arrobas geradas no ciclo do confinamento para oito arrobas”, completa o especialista.

Sobre o Tour DSM de Confinamento, o prof. Dr. Sergio De Zen, da Esalq/USP chama a atenção para o fato de que os índices registrados pelos animais mostraram que a tecnologia, quando bem aplicada, gera resultados muito positivos e que os pecuaristas já estão bastante atentos para este conceito.

“Uma das questões mais importantes dos resultados é que os índices mostram que o incremento de produção compensa os investimentos dos produtores. Especialmente em um ano difícil como este, as tecnologias contribuem para elevar os resultados e a rentabilidade da atividade”, comenta De Zen.

O Retorno sobre Investimento (ROI) do confinamento, englobando todos os fatores que compõem este sistema de produção, foi um dos fatores do Tour analisados pela equipe do Cepea que teve um índice altamente positivo.

Considerando os custos operacionais e os de oportunidade (que são os investimentos de baixo risco disponíveis no mercado), o Cepea constatou ROI positivo em todas as etapas, comprovando que o investimento em tecnologia gera um retorno mais expressivo aos produtores, mesmo diante de um ano bastante desafiador para os produtores, marcado pela alta de custos de alguns insumos, como, exemplo, o boi magro, cujo preço manteve os patamares elevados dos últimos anos, e o elevado preço do milho, um importante insumo da nutrição animal.

Neste contexto, vale citar que o boi magro representa, em média, 70% da composição dos custos operacionais do confinamento e, a nutrição, em torno de 25% – os 5% restantes consideram outros custos.

Como outros fatores positivos do ponto de vista econômico, Baruselli também cita a redução da taxa de refugo para zero (geralmente, este índice gira em torno de 0,4% a 4%) e a redução do ciclo do confinamento que, em alguns casos, caiu de 100 para 80 dias.

As tecnologias empregadas nos produtos da linha nova permitem um aumento de consumo pelos animais. Baruselli conta que, geralmente, os animais consomem o equivalente a 2,4% do seu peso vivo ao dia e, com os novos produtos, registrou-se que o consumo aumentou entre 2,6% e 2,8%, em média, acelerando o processo de engorda dos bovinos confinados.

Ainda sobre os animais avaliados no Tour, Baruselli destaca também que o óleo essencial CRINA substitui totalmente os antibióticos na ração, atuando tanto para proteger o gado como para melhorar o desempenho.

“Além de substituírem os antibióticos, os aditivos dos produtos geram resultados superiores tanto em termos de performance zootécnica como em qualidade da carne, a exemplo da presença da Vitamina E, por exemplo, que mantém a carne vermelha por mais tempo e, desta forma, aumenta o tempo de prateleira no supermercado, gerando ganhos para toda a cadeia, do campo ao prato dos consumidores”, conta o especialista da DSM, destacando também a presença da enzima RumiStar, que permite melhor absorção do amido do milho, melhorando a eficiência alimentar à medida que reduz o descarte dos nutrientes nas fezes dos bovinos.