O touro Senepol Vale 15 da Genetropic, que integra a bateria da CRI Genética é líder absoluto no sumário Geneplus Embrapa 2015 para Peso de Desmama, Peso ao Sobreano e Índice de Qualificação Genética (IQG). Aliás no IQG, Vale 15 já havia alcançado a liderança também no sumário Geneplus 2014.

De acordo com a coordenadora técnica de corte da CRI Genética, Juliana Ferragute, Vale 15 pode ser considerado um verdadeiro “pacote genético”, pois possui em seu pedigree a combinação de linhagens muito consistentes e provadas dentro da raça Senepol.

No cruzamento industrial, o touro é indicado para fêmeas zebuínas ou cruzadas como tabanel, guzonel, brahnel, etc, tricruzadas, sintéticas e para todas as F1 incluindo as britânicas como Angus. “A CRI Genética conta com poucas doses de sêmen do Vale 15 que está destinando ao mercado PO” destacou a coordenadora. 

O criador Jairo Ferreira Lima da Genetropic ressaltou que no Sumário Geneplus 2015, entre 116 touros classificados de acordo com o IQG e com acurácia mínima de 40% para PD (peso à desmama) e PS (peso ao sobreano), VALE 15 da Genetropic foi TOP 0,1% no Rank com um IQG de 3,83.

Dentre as avaliações gerais e obtidas no sumário 2015 por VALE 15 da Genetropic há que se destacar seus desempenhos extraordinários em características de forte impacto econômico.  Ele é TOP 0,1% para peso à desmama, peso ao sobreano, ganho de peso, total maternal direto e conformação frigorífica ao sobreano.

Jairo Ferreira Lima ressaltou também que, “o Vale 15 é filho do destacado raçador PRR 840 ET, ou seja, neto paterno de CN 4635 Blondie na ZT 961, filha de WC 754 A, doadora extraordinária que está sendo clonada pela Genetropic em função da altíssima consistência genética, comprovada por possuir filhos e filhas altamente qualificados e destacados na raça como os touros VALE 15, VALE 616, entre outros.”

Em relação ao trabalho desenvolvido pela Genetropic, Jairo Lima afirmou que não existe fórmula mágica, o que existem são fórmulas consagradas que preconizam que o melhoramento genético se faz através de acasalamentos entre indivíduos superiores em suas avaliações genéticas buscando a otimização das principais características dentro dos objetivos de seleção do criatório.

“Quando não temos dois indivíduos superiores ou mesmo elite para acasalarmos entre si podemos acasalar os elites com os regulares desde que estes possuam características elite almejadas pelo objetivo de seleção do criatório,” ponderou. Fonte: Ascom